Tal como consta na Carta de Princípios, o RIR assume-se como um partido humanista,pacifista, ambientalista, europeísta e universal, que nasce do propósito de aproximareleitores e eleitos, com base na seriedade e no bom-senso.
Levar a sua voz ao Parlamento é o nosso objetivo principal.
O R.I.R. é um partido político que nasceu com o propósito integrador de aproximar oscidadãos da política e vice-versa. O partido do cidadão comum, dos problemas reais, dasvidas sempre fáceis, dos trabalhadores, do mais velhos, dos mais desfavorecidos, dos quenem sempre são estimados pela sociedade.
Atravessamos tempos de incerteza, de instabilidade e de cansaço coletivo. Vivemosinseguros sobre o que o futuro nos reserva: o desemprego, a velhice, a falta de dinheiro,a crise que se avizinha, a insegurança e degradação da qualidade de vida. Chegou aaltura de aprendermos com os erros do passado e escolhemos diferente, votar diferente.
Estamos aqui para lhe apresentar as nossas ideias, os nossos objetivos e mais do queisso o que queremos para Portugal.
Este é o nosso programa, a pensar em pessoas como nós. É simples, direto e realista.
Vote RIR.
A saúde é um bem inestimável. Muitas vezes só lhe damos o devido valor quando algumproblema nos afeta. Os nossos serviços de saúde conheceram um assinaláveldesenvolvimento nas últimas décadas e, fruto disso, a esperança média de vidaaumentou significativamente. No entanto, estamos ainda longe do que consideramos ser"Saúde para todos”. O SNS debate-se com problemas graves no que diz respeito aoacesso equitativo e à qualidade dos seus serviços, que vieram ao de cima de uma formadevastadora durante a pandemia e com um grande impacto nos utentes e nosprofissionais de saúde.
O SNS deve ser defendido nas suas áreas mais frágeis, nomeadamente na fixação depessoal médico, de enfermagem e auxiliar que consigam garantir uma medicina deproximidade e o alívio da sobrecarga das urgências. Para além disso, é essencial aexistência de novas valências nos centros de saúde assim como o alargamento do seuhorário de atendimento.
O número elevado de profissionais especializados que fogem para a medicina privada epara o estrangeiro, fazem-no em busca de melhores salários e condições de trabalho eisso não deve ignorado.
Defendemos a criação de uma rede nacional de apoio e acolhimento aos idosos comimplantação e desenvolvimento de atividades profiláticas, propiciando o bem-estar,prolongando a sua qualidade de vida e consequentemente desonerando os hospitais. Porisso propomos:
- Prevenção da doença através da promoção de hábitos saudáveis
- Promover um estilo de vida saudável com programas de educação alimentar,desde o ensino pré-escolar;
- Estimular a criação de espaços de desporto e lazer inteiramente gratuitos;
- Facilitar a integração de menus alternativos nas escolas, hospitais e demaisserviços do estado;
- Incentivar a articulação entre os centros de saúde e as escolas, na promoção deuma alimentação saudável e estímulo à atividade física;
- Promover a saúde oral com a contratação de um maior número de profissionais,alargando a sua presença nos centros de saúde;
- Reforçar os meios de diagnóstico precoce no que diz respeito à saúde mental comequipas multidisciplinares, também nos centros de saúde.
- Promover o acesso mais igualitário aos cuidados de saúde, humanizar e respeitar asdecisões individuais
- Atribuir um médico de família e enfermeiro a todos os utentes, sem sobrecargados profissionais, com melhores condições e estímulos de permanência;
- Reduzir o número de utentes por médico;
- Garantir a dispensa gratuita de medicamentos para doentes crônicos e/ou commais de 65 anos;
- Centros de Saúde com recursos humanos e técnicos para a realização de consultasde Pediatria, Obstetrícia, Medicina Dentária, Psicologia e Oftalmologia;
- Promover o exercício da telemedicina;
- Garantir que nenhum cidadão deixa de receber os seus medicamentos;
- Facilitar cuidados continuados e paliativos no domicílio, sempre que possível ouna área de residência;
- Criação da CPPI – Comissão de proteção da pessoa idosa no sentido de sinalizar ecombater o abandono, a violência e os maus tratos com idosos;
- Aumentar a rede de centros oncológicos, garantido o conforto destes doentes;
- Garantir o respeito das decisões da mulher grávida, durante o parto e após;
- Facilitar mais apoios aos cuidadores informais através de parcerias com entidadeslocais;
- Rever o regime de apoios ao cuidador informal de uma forma mais concreta;
- Garantir os direitos do utente, permitindo-lhe o acesso à informação sobre o seuestado de saúde e os cuidados que necessita com uma linguagem facilitada.Sempre que necessário, garantir a presença de pessoal
- com formação em línguagestual, tradutores e apoio psicológico.
- Garantir um atendimento mais humanizado e com respeito pela privacidade do utente.
- Reorganização do Sistema Nacional de Saúde, com uma resposta mais rápida
- Dotar os serviços do SNS de meios humanos e técnicos para que recorram cada vez menos aos privados;
- Estimular a formação contínua dos seus profissionais;
- Simplificar a marcação de consultas, promovendo uma comunicação mais direta entre o centro de saúde e o utente;
- Reduzir os tempos de espera por consulta, incrementando a teleconsulta;
- Retirar carga administrativa dos trabalhadores da saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros e auxiliares;
- Requalificar edifícios e dotá-los de condições de conforto;
- Aumentar o número de consultas externas e estimular, através de meios tecnológicos, o agendamento com hora marcada.
- Dignificar o trabalho dos profissionais de saúde, dotando-os de meios e formação contínua
- Apresentar uma oferta de trabalho mais estimulante e permita a fixação dos profissionais de saúde nos meios rurais;
- Garantir condições salariais e laborais para trabalho igual;
- Rever as condições salariais dos enfermeiros e a sua estabilidade profissional;
- Promover a investigação científica em função das necessidades dos utentes;
- Realização de concursos públicos para a progressão dos médicos na carreira;
- Eleição do Diretor Clínico, Enfermeiro Diretor pelos seus pares. Eleição de um vogal executivo do CA pelos restantes funcionários. Presidente e Vogal executivo nomeados pelo governo.
A Educação é o melhor e o mais poderoso investimento que um país pode fazer no seu futuro. Pessoas mais educadas são mais saudáveis, têm melhores salários, são menos propensas a cometer crimes e mais exigentes com o poder político. Uma educação deficiente é um obstáculo a que Portugal tenha um crescimento económico sustentável e a que esteja preparado para enfrentar os novos desafios da Revolução Industrial 4.0 e de outras mudanças numa sociedade cada vez mais digital.
Desejamos, não só, um investimento claro nas instalações e infraestruturas escolares, mas também e não menos importante, um rejuvenescimento do corpo docente, repondo-lhe a devida retribuição, oportunidades de formação e atualização de conteúdos.
Torna-se evidente a necessidade de implementação de um programa de orientaçãovocacional na rede escolar, como arma de combate ao insucesso e abandono escolar, estimulando os jovens a investirem na sua formação na certeza de um futuro melhor. Aliteracia tem de ser pensada de forma séria, pois é tão importante saber ler e escrever, como pensar de forma crítica e fundamentada, adequando os programas escolares nessesentido.
Incluir nos currículos escolares ações que estimulem o desenvolvimento emocional dascrianças, a autoestima, a distinção entre bons e maus comportamentos, incluindoprogramas de boas práticas parentais, sobretudo quando se verifiquem comportamentosde risco. Apostar em sistemas e-learning e b-learning para jovens adultos e trabalhadores-estudantes. Em suma, uma escola mais acessível, mais igualitária eprincipalmente mais integradora das especificidades de cada indivíduo, potencializando o seu talento.
- Oportunidades de aprendizagem, respeitando a individualidade de cada aluno
- A escola deve ser acessível e flexível, por isso queremos garantir que todos têmacesso às mesmas oportunidades ao longo do percurso escolar;
- Integrar de uma forma facilitada outras formas de aprendizagem como o ensino àdistância, ensino para a itinerância e doméstico, contribuindo com meios humanose digitais para a sua concretização;
- Facilitar uma rede de apoio aos pais e educadores desde os 4 meses, integrandoas creches no ensino público gratuito e aumentar o número de vagas nos jardinsde infância;
- Criar estruturas gratuitas de ocupação de tempos livres;
- Promover a cidadania;
- Promover a multiculturalidade e o seu respeito;
- Incentivar o ensino artístico e da programação;
- Integrar temas como a sustentabilidade, sexualidade, retórica, etc., desde cedo;
- Integrar profissionais de saúde nas escolas, nomeadamente nutricionistas;
- Incentivar a deteção precoce de problemas de desenvolvimento da linguagem e danumeracia;
- Criar oferta para públicos específicos com mais línguas estrangeiras, artescircenses, etc.;
- Reforçar o ensino da matemática;
- Reforçar a orientação vocacional dos alunos;
- Garantir o exercício dos direitos da pessoa com deficiência ou diversidadefuncional no acesso à escola, nomeadamente nas barreiras físicas e na falta derecursos técnicos;
- Promover o ensino do português junto das comunidades emigrantes;
- Melhorar a diversificação do ensino profissional e dotá-lo de mais e melhoresmeios;
- Incluir serviços mínimos de voluntariado no âmbito da disciplina de educaçãocívica;
- Ensino superior de qualidade, gratuito e de acordo com as necessidades do mercadode trabalho
- Garantir a acessibilidade ao ensino superior, independente da condição económicae geográfica do aluno;
- Apoio na frequência do ensino superior que vão para além das propinas, com acriação de mais residências e outras estruturas ao redor das universidades quepermitam ao aluno desenvolver as suas capacidades, tais como bibliotecas, salasde estudo, laboratórios, etc.;
- Dignificar e prestigiar o ensino superior técnico;
- Internacionalizar as nossas instituições de ensino para que se tornem atrativas aestudantes internacionais, facilitando a mobilidade estudantil;
- Estimular a frequência de trabalhadores-estudantes, reforçando os horários pós-laborais;
- Promover o aumento da frequência de alunos com deficiência, melhorando ascondições físicas, de acolhimento e recursos humanos;
- Estimular um ensino superior mais diversificado, nomeadamente nas áreastecnológicas e artísticas;
- Rever o estatuto de bolseiro de investigação, proporcionando maior estabilidadefinanceira
- Investir da dignificação do pessoal docente e não docente
- Alterar o recrutamento, seleção e mobilidade geográfica dos professores para quesaibam com maior antecedência onde vão ficar colocados;
- Promover a mobilidade de docentes entre agrupamentos de forma a melhorar asua qualidade de vida e que lhes permita estar junto das suas famílias;
- Combater a precariedade;
- Reforçar a formação contínua do pessoal docente;
- Democratização da gestão das escolas, permitindo o acesso a cargos de direção egestão intermédia por meio de eleição;
- Maiores apoios à fixação de professores;
- Valorizar o pessoal não docente, com o aumento de formações de caráctergratuito
- Incentivar a qualificação ao longo da vida
- Estabelecer pontes entre a escola e as empresas de forma que estas facilitem queas pessoas que não completaram a escolaridade obrigatória o façam sem prejuízodas suas profissões;
- Dinamizar artes e ofícios;
- Promover as universidades seniores e outras plataformas de ensino para adultos;
O principal desafio da política para o desenvolvimento sustentável é encontrar umequilíbrio entre a exploração dos recursos naturais e a conservação dos mesmos. Nasúltimas décadas, a aplicação das leis, políticas ambientais e financiamento da UEcontribuíram para uma maior preservação do ambiente em Portugal. No entanto,enfrentamos ainda desafios consideráveis nos domínios da água e da gestão de resíduos,da qualidade do ar, da conservação da natureza, etc., quer a nível nacional querinternacional.
- Definir metas para a neutralidade carbónica e transição energética
- Reduzir até 55% as emissões de gases com efeitos de estufa, até 2030;
- Promover hábitos de consumo assentes na baixa intensidade de carbono;
- Aumentar a eficiência energética na indústria e transportes;
- Promover a mobilidade eficiente, reduzindo o automóvel e melhorando ostransportes públicos;
- Incentivar a redução do uso de combustíveis fósseis através de programas deconversão automóvel;
- Incentivar o desenvolvimento da indústria solar fotovoltaica, térmica e eólica;
- Apoiar o desenvolvimento da reciclagem de baterias que dispensem lítio, cobaltoe outros materiais pesados;
- Reduzir o Iva na eletricidade e no gás (natural e engarrafado);
- Ser mais exigente nos estudos de impacto ambiental;
- Revisã o da legislaç ã o dos Centros de Inspeç ã o Automó vel;
- Apostar nos transportes coletivos;
- Generalizar a reciclagem do papel;
- Eliminação do ISV na compra de automóveis e redefinição de incentivos fiscaiscredíveis;
- Maior oferta de transporte marítimos e aéreo para as nossas ilhas;
- Diminuir a carga fiscal sobre os combustíveis;
- Generalização das zonas verdes urbanas e incentivo ao uso de transportesalternativos não poluentes;
- Limitação da propaganda política poluente;
- Incentivar a Economia circular
- Promover programas de educação ambiental nas escolas;
- Apoiar a indústria na conversão dos seus produtos de forma a reduzir o usodescartável;
- Promover compras ecológicas nos organismos do Estado;
- Maior legislação no sentido de minimizar a produção de resíduos industriais;
- Incentivar o sentido de partilha na comunidade;
- Promover uma alimentação saudável e reduzir o desperdício alimentar nosorganismos dos estados, em articulação com a entidades privadas, nomeadamentesupermercados;
- Facilitar o abate de eletrodomésticos com classificação energética inferior a B epromover a sua troca;
- Incentivar programas de reabilitação dos edifícios, facilitando a reutilização demateriais;
- Melhorar os sistemas de gestão de resíduos estendendo a recolha seletiva aoutros resíduos.
- Proteger e cuidar dos recursos naturais: água, ar e terra
- Estimular o uso eficiente da água pela comunidade;
- Captar novos investimentos para as atividades marítimas, protegendo os seusprofissionais;
- Promover a investigação e preservação do património marinho;
- Maior fiscalização das captações e descargas ilegais;
- Reativar ligações de comboio;
- Incentivar a agricultura biológica, respeitando a biodiversidade;
- Reduzir sistemas produtivos intensivos;
- Profissionalizar o regime de bombeiros voluntários;
- Planificar o território com vista a reduzir riscos de catástrofes, em articulaçãocom as entidades locais e de investigação;
- Melhorar os espaços destinados à recolha de animais;
- Garantir o bem-estar dos animais das explorações;
- Reduzir o Iva nos serviços veterinários e aumentar a redes de apoio públicas;
- Promover estratégias de adoção responsável;
- Estabelecer programas educativos que aproximem desde cedo as crianças àreciclagem e à sustentabilidade;
- Fomento da plantação de árvores autóctones e generalização do aproveitamentoda biomassa;
- Incentivo à criaç ã o de empresas e fixação das mesmas no interior do país;
Defendemos que a qualidade da nossa democracia depende da forma como cuidamos eprotegemos os cidadãos.
É urgente a existência de uma rede nacional de apoio aos idosos que são beneficiáriosde pensões de miséria, sem família ou com famílias de baixos rendimentos, paracombater situações verdadeiramente vergonhosas e humilhantes da condição humana. As carências desta fatia tão numerosa da população portuguesa são evidentes, sendonecessária uma rede nacional de lares, centros de acolhimento diário, planos deatividades físicas e mentais, nutrição e saúde preventivas, a articular diretamente com o SNS.
Por outro lado, é urgente incentivar a natalidade nomeadamente com o reforço de estruturas de apoio, como creches e ATL públicos, incentivos fiscais para novos pais e oaumento do montante dos abonos de família.
Defendemos também o aumento dasreformas de invalidez e as de velhice mínimas, de forma a atingir rapidamente o valor dosalário mínimo nacional.
- Uma segurança social mais forte e justa
- Pretendemos aumentar gradualmente as pensões mínimas dos reformados deforma sustentável, mas efetiva;
- Aumentar o salário mínimo dos profissionais de vários sectores, desde o públicoao privado; pugnando por essa subida em sede de Concertação Social;
- Isenção de impostos mediante políticas de criação de novos postos de trabalhoefetivos, provenientes de trabalhadores em situação precária ou socialmentediscriminatória;
- Promover o apoio efetivo e real à natalidade, alargando a licença de maternidadee paternidade, mas também através da isenção de IVA das fraldas e do aumentosubstancial do abono de família para crianças e jovens;
- Para as entidades empregadoras, defendemos a necessidade de simplificar eotimizar processos de candidatura a linhas de apoio, a criação de balcõ es deapoio especializado na orientaç ã o de empresas e cidadã os;
- Realizar auditorias a todos os cidadãos beneficiários do Rendimento Social deInserção ou quem beneficia de habitação social, fiscalizando muito de perto ecom rigor o cumprimento dos deveres inerentes, assim como a avaliação dascondições de manutenção de todas as prestações não contributivas;
- Implementar uma polí tica de ativaç ã o de desempregados principalmente de longaduraç ã o;
- Preparar o país para o horário de trabalho de 35 horas, quer no setor público,quer no privado;
- Quanto à idade legal de reforma, deverá ser idêntica para trabalhadores do setorpúblico e privado;
- Melhorar as políticas referentes à proteção das famílias monoparentais;
- As fontes de financiamento das pensões devem ser diversificadas e alargadas, deforma a tornar o sistema mais sustentável para as gerações futuras;
- Pobreza, desigualdades sociais e preconceitos no centro das nossas atenções
- A abolição do termo Deficiência e utilização do termo” Diversidade Funcional” sãomedidas que visam combater preconceitos;
- Em relação aos idosos, defendemos a criação substancial de lares em que sejarespeitada a dignidade da pessoa idosa e a sua vulnerabilidade económica;
- Incentivar a criação de instituições que protegem da violência e abuso sexual dehomens e mulheres;
- No que se refere à situação dos sem abrigo, devem ser criados novosequipamentos sociais de acolhimento. Os técnicos devem ter a função deacompanhamento pessoal do percurso de vida de recuperação dos sem abrigo emtodas as suas dimensões: habitacional, laboral e demais condições básicas;
- Reforçar políticas que promovam a igualdade de gênero, a começar na política;
- Reforçar a legislação e a vigilância sobre a remuneração desigual entre homens emulheres, tanto no setor privado como público;
- Combater todas as formas de racismo e xenofobia, reforçando o papel das escolasnesta dinâmica;
- Incentivar projetos que promovam políticas de proximidade, respeitando adiversidade étnico-cultural;
- Combater todas as formas de discriminação sexual;
- Promover a tolerância, o respeito e a liberdade de cada um, a partir da escola;
- Contribuir ativamente para programas que possibilitam uma integraçãoharmoniosa de imigrantes, incentivando e apoiando no ensino, na habitação e noemprego.
- Uma política ao acesso à habitação mais coerente
- Retomar o investimento na produção de habitação pública;
- Incentivar as organizações de moradores e cooperativas;
- Ajudar os jovens com medidas de arrendamento controlado;
- Incentivar a fixação de população no campo;
- Isentar de pagamento de IMT na aquisição da primeira casa até aos 35 anos;
- Rever as regras relativas à criação de alojamento local em detrimento dehabitação disponível;
- Maior intervenção do estado na construção de habitação a rendas ou aquisiçãocontroladas, especialmente nas cidades.
Viver em democracia exige o cumprimento dos nossos deveres, mas também a defesa dosnossos direitos como cidadãos, sendo que esta é uma obrigação do estado. Manter orespeito pelas instituições, no exercício da nossa cidadania não pode nunca ser posto emcausa. Para tal, é necessário que os instrumentos do estado, nomeadamente aAdministração pública funcione de forma organizada e séria.
- Promover a cidadania e a participação democrática do cidadão
- Criar programas de divulgação e informação nas escolas que aproximem os maisnovos ao poder político e no reconhecimento dos seus direitos;
- Estimular a participação dos cidadãos na tomada de decisões a partir do poderlocal;
- Promover a comunicação entre o cidadão comum com as entidades do estado deforma digital;
- Facilitar o voto, especialmente dos portugueses emigrados, nomeadamente com atestagem do voto eletrónico;
- Descentralizar competências do estado;
- Desenvolver programas que permitam aos cidadãos, acompanhar a execução doOrçamento de Estado;
- Dotar as forças de segurança de mais meios e apoio psicológico;
- Rever as remunerações dos militares e forças de segurança;
- Dar estabilidade aos agentes de segurança;
- Criação do número único de identificação do cidadão.
- Uma administração pública mais profissionalizada, mais eficiente e rápida
- Processos de recrutamento para altos cargos públicos mais transparentes eassentes na meritocrática;
- Melhores condições de trabalho para eleitos nas Assembleias Municipais e dosrespetivos Grupos Municipais;
- Reforçar os recursos humanos e materiais nos consulados;
- Obrigatoriedade do regime de exclusividade dos deputados à Assembleia daRepública;
- Serviços públicos mais céleres, digitais e reforço de meios humanos.
O Estado tem que ter como objetivo servir e proteger os cidadãos, sendo a Justiça um dospilares do Estado de Direito Democrático, que é o nosso. A morosidade do sistemajudicial é um dos principais alvos a abater. Os cidadãos, empresas e instituições, nãopodem aguardar uma decisão judicial durante anos.
- Mais meios físicos e humanos para uma Justiça mais célere e sem erros
- Dotar repartições públicas, tribunais e órgãos de investigação criminal, com maisfuncionários, sistemas informáticos eficientes e técnicos especialistas;
- Facilitar o acesso do cidadão comum à justiça é uma das nossas prioridades;
- Baixar significativamente as custas judiciais acabando de vez com a justiça dosricos e a injustiça dos pobres;
- Rever a tabela de honorários dos advogados que fazem apoio jurídico;
- Dotar todos setores da justiça com meios e funcionários suficientes;
- Inclusão de Educadores Sociais nas Instituições Prisionais;
- Promover o acompanhamento psicossocial do recluso e um plano de reinserçãosocial;
- Um país mais seguro e rigoroso
- Agravamento da pena para agressores, decorrentes de crimes de violênciadoméstica;
- Punição dos infratores por falsos casos de violência doméstica;
- Defendemos o aumento do cúmulo jurídico para 35 anos;
- Agravamento da pena para incendiários e revisão do Código Penal para este tipode crimes;
- Condenação de empresas e seus responsáveis que tenham intervenção direta nosterrenos queimados pelos incêndios;
- Defendemos a alteração do Código Penal para:
- Agravamento das penas em caso de crimes de colarinho branco, corrupção etrafico de influências;
- Aplicação de penas para crimes de fuga de informação e do segredo de justiça;
- Criminalização do abandono de idosos por maus-tratos ou negligência com perdasde direito a heranças;
- Criminalização para negligência médica comprovada;
- Os crimes de sangue, violação, abuso sexual de menores e adultos, de corrupção,fraude fiscal e branqueamento de capitais não devem prescrever e devem sercumpridos na íntegra.