O Ergue-te é a única verdadeira alternativa nacional que visa uma autêntica renovação nacional. A mensagem que dirige é de mudança e de esperança para os portugueses, sem papas na língua, com coragem sempre com razão, mesmo “antes de tempo”.
Três pontos essenciais, enquadram os objectivos concretos na acção política:
I - A defesa da Identidade Nacional na fidelidade à nação portuguesa, ao nosso património histórico-cultural e à nossa realidade etno-cultural, como forma de garantir a nossa integridade e harmonia sociais.
II - A definição de perspectivas político-sociais realistas, com uma mundivisão própria que configura um modelo de regime distinto do actual. Conscientes dos passos possíveis a dar em cada momento, temos uma mensagem livre de ilusões utópicas, dominadas pelo socialismo demagógico e pelo tóxico marxismo cultural, mas antes, norteada pelo permanente dever de dizer a verdade, custe o que custar, sem um discurso para agradar e caçar votos.
III - O apoio à vitalidade biológica e familiar para fazer da natalidade de portugueses de sangue e da juventude factores de confiança no futuro! Há que tornar a formação cultural e profissional das novas gerações mais intensa e proporcionar condições para a sua fixação na Pátria!
B. | A SITUAÇÃO DEPLORÁVEL CRIADA E AGRAVADA PELO ACTUAL REGIME |
O Estado actual é uma verdadeira trituradora de impostos, coerciva e totalitária, que exige cada vez mais e oferece cada vez menos, enquanto transfere a nossa soberania e entrega ao desbarato os sectores vitais para o nosso desenvolvimento, hipotecando assim o nosso futuro.
A Fiscalidade é injusta e asfixiante, impeditiva de qualquer empreendedorismo ou até mesmo da sobrevivência digna das famílias e das empresas. Por outro lado, as privatizações, sem medida nem ponderação, foram altamente prejudiciais para os cidadãos – utentes ou consumidores – e para o Estado.
O interior do país foi votado ao abandono devido a políticas economicistas criminosas, que levaram ao encerramento de serviços administrativos e da actividade económica. A Família é desprezada e os seus valores destruídos. A massa cinzenta e empreendedora, sobretudo jovem, vê-se obrigada a partir para obter o sustento e o valor que a Pátria lhes nega. Em simultâneo, a imigração em massa tem servido os “convenientes” baixos salários, degradado o ambiente social, ameaçado a identidade nacional e provocado uma autêntica substituição populacional perfeitamente evidente em vários bairros das nossas cidades.
A Justiça, desvirtuada da sua nobre função e prostituída às mãos de criminosos, de corruptos e de toda a sorte de tratantes impunes, só serve os interesses dos poderosos. A pequena criminalidade e a criminalidade violenta alastram pelo país inteiro com grande impunidade. Aumentam os problemas sociais. Os subsídios são usados como esmola, com vista a manter boa parte da população calada e 'fiel' aos políticos. Tudo isto implica um gigantesco custo social e económico a suportar pelos portugueses que trabalham. A pobreza alastra numa sociedade onde um quinto da população se encontra no limiar da pobreza e na dependência total de subsídios e obras de caridade, afectando de modo particular crianças e idosos.
Ao fim de seis anos de Governo PS/BE/PCP, a dívida pública representa cerca de 130% do PIB! A carga fiscal, em impostos directos e indirectos – nomeadamente no que respeita aos combustíveis – esmaga a sociedade, a habitação e os preços praticados no aluguer ou compra de casa, representa um dos maiores cancros nacionais, sendo absolutamente insustentável a situação em que se vive.
O país está a apodrecer por dentro: os valores da família e da vida, sob ataque cerrado; a economia, por este andar será totalmente irrecuperável e, com ela, a nossa soberania; as liberdades e direitos fundamentais das pessoas coarctados e cada vez mais ameaçados em nome de uma dita pandemia que mais não é que uma engenharia social para, através do medo, submeter a sociedade a uma situação de obediência não-pensante e escrava; a substituição populacional e as consequentes perda de identidade e segurança, avançam sem parar; enfim… insensível a tudo isto, ou pior ainda, promotor de tudo isto, o Estado, sempre pronto a perseguir quem denuncia e combate esta miséria em que nos tornámos, longe de ser “pessoa de bem”, é o inimigo público número1!
C. | A SOLUÇÃO NACIONALISTA |
Portugal precisa de uma mudança verdadeira, e as soluções não passam pela alternância entre quem nos colocou neste estado de coisas nem poderão vir de dentro deste sistema podre. Só uma mudança radical e de ruptura, de rumo e de mentalidade, fará recuperar o Orgulho Nacional, a Soberania e a Identidade, e combater a injustiça social, a corrupção, as mordomias da “classe política” e dos beneficiários do sistema.
Sem uma mudança de regime e um recomeçar de novo, a agonia nacional não terá fim. As soluções nunca poderão vir dos protagonistas do grande desastre nacional e das suas políticas de aniquilamento da Pátria, ajoelhando-a ao globalismo mundialista. Hoje temos um Estado anti-nacional!
Uma Solução nacionalista é indispensável e cada vez mais urgente para devolver o Estado ao serviço da Nação e à defesa dos seus interesses. Queremos, pois, um novo Estado que liberte a nação e a sua população, desde logo da tirania sanitária e dos dictames do mundialismo.
Um Estado nacional e social, eficaz, mas sem peso inútil ou atrofiador. Não deve haver Estado onde ele não seja necessário. Tem de haver lugar à iniciativa dos cidadãos – que não podem, nem devem depender do Estado para tudo – e respeito pela propriedade privada. O Estado deve respeitar as liberdades individuais e ser forte naquilo que estritamente lhe compete: regular, fiscalizar e promover a Justiça-Social, impedindo abusos dos mais poderosos, mas respeitando as diferentes aptidões e mérito, e promover a possível igualdade de oportunidades por forma a reduzir assimetrias sociais. Compete-lhe assegurar o controlo ou regulação de todos os sectores vitais para o bem-estar da população e para a economia nacional, como sejam os transportes, comunicações, energias e recursos naturais. Compete-lhe, também, garantir em cada momento a maior Independência Nacional possível e a mais ampla margem na escolha de aliados internacionais e de objectivos político-diplomáticos.
Queremos ser uma Nação aberta ao mundo, mas soberana, onde quem manda somos nós. E queremos sentir em português e pensar em português o que só em português pode e deve ser sentido e pensado.
D. | O NOSSO PROGRAMA: AS NOSSAS PRIORIDADES E PROPOSTAS |
O Programa de Governo do Ergue-te! visa relançar a dinâmica e os fluxos económicos mediante intervenções de fundo, prioritárias e simultâneas, nas áreas do Trabalho, Fiscalidade, Produção e Natalidade, tendo por base a salvaguarda dos direitos fundamentais dos portugueses, seus valores, identidade, dignidade e liberdade!
Propomos um orçamento ajustado à despesa das funções do Estado – que pode e deve ser drasticamente reduzida – com redução de impostos directos ou indirectos, e mostramos aos portugueses que há um outro caminho, mais seguro e mais eficaz para resolver em definitivo os problemas estruturais do nosso país.
Por isso o Ergue-te! elenca algumas áreas onde a intervenção é prioritária.
Impõe-se uma profunda alteração à lei eleitoral, em geral, e à lei do financiamento dos partidos e campanhas políticas, por forma a criar equidade, igualdade de oportunidades e honestidade na representatividade. Hoje vive-se numa espécie de ditadura dos partidos políticos com assento parlamentar, que se comportam como um cartel mafioso e para isso contribui a falta de ética da comunicação social que sonega aos portugueses outras propostas para além daquelas, mais que desacreditadas, dos partidos de sempre. Hoje, não há um verdadeiro debate de ideais, nem ganham eleições os partidos com melhores programas e melhores políticos. Tudo se resume a uma guerra de meios (financeiros e de visibilidade mediática) que atribui as vitórias eleitorais aos que alcançam esses meios.
Por outro lado, há que ter a coragem de questionar e se mexer em certas “vacas sagradas” do regime, que tanto dano causam à economia nacional e às populações em geral, como o direito à greve e o estatuto dos sindicatos.
O Ergue-te! é um partido completamente independente, livre de pressões, e financiado única e exclusivamente pelos seus militantes. O seu objectivo é só um: servir Portugal e os portugueses. Temos uma visão do futuro e uma estratégia para o concretizar, somos nacionalistas devotados à defesa intransigente dos legítimos direitos de Portugal, cuja identidade e unidade jamais comprometeremos ou atraiçoaremos.
Impõe-se uma profunda alteração à lei eleitoral, em geral, e à lei do financiamento dos partidos e campanhas políticas, por forma a criar equidade, igualdade de oportunidades e honestidade na representatividade. Hoje vive-se numa espécie de ditadura dos partidos políticos com assento parlamentar, que se comportam como um cartel mafioso e para isso contribui a falta de ética da comunicação social que sonega aos portugueses outras propostas para além daquelas, mais que desacreditadas, dos partidos de sempre. Hoje, não há um verdadeiro debate de ideais, nem ganham eleições os partidos com melhores programas e melhores políticos. Tudo se resume a uma guerra de meios (financeiros e de visibilidade mediática) que atribui as vitórias eleitorais aos que alcançam esses meios.
Por outro lado, há que ter a coragem de questionar e se mexer em certas “vacas sagradas” do regime, que tanto dano causam à economia nacional e às populações em geral, como o direito à greve e o estatuto dos sindicatos.
O Ergue-te! é um partido completamente independente, livre de pressões, e financiado única e exclusivamente pelos seus militantes. O seu objectivo é só um: servir Portugal e os portugueses. Temos uma visão do futuro e uma estratégia para o concretizar, somos nacionalistas devotados à defesa intransigente dos legítimos direitos de Portugal, cuja identidade e unidade jamais comprometeremos ou atraiçoaremos.
Para o Ergue-te!, a Família é a célula básica da comunidade, o espaço natural de aprendizagem e transmissão dos valores e tradições. Consideramos que é dever do Estado salvaguardar os direitos da Família, entendida no sentido original: união entre o homem e a mulher com vista a assegurar descendência (pai, mãe e filhos).
Urge investir na Família autóctone, apoiando-a e defendendo, como garantia do nosso futuro; combater o gravíssimo problema da natalidade em Portugal, com índices nulos ou negativos, podendo chegar a 2050 como o país da União Europeia com a menor proporção de crianças. Urge, também, apoiar os idosos e as famílias que os têm a seu cargo, bem como as famílias com membros deficientes ou acamados de longa duração.
Só o crescimento demográfico autóctone garante a sustentabilidade da nossa Segurança Social e o futuro do nosso povo. Assim, é dever do Estado, através da Segurança Social, apoiar as famílias na criação dos filhos: gravidez, nascimento, primeira infância e todo o percurso educativo.
A Segurança Social apoiar as famílias, de modo especial as “famílias numerosas”, ou seja, aquelas que têm três ou mais filhos e que, por isso, contribuem para o crescimento demográfico. Para tal, é necessário que se possa confiar no sistema de Segurança Social, pois não é possível planear-se o futuro de uma família se as “regras do jogo” mudam sistematicamente.
Uma das primeiras e principais liberdades passa por se viver seguro nas ruas! Essa, além de não estar assegurada, está cada vez mais comprometida e para isso contribui de forma especial a política de portas abertas. O modelo nacional de segurança pública, além de não responder eficazmente às ameaças modernas e crescentes do crime organizado, gangues violentos ou até do terrorismo, tem uma polícia desautorizada, por um lado, e, por outro, utilizada como guarda pretoriana do regime e na caça à multa e às liberdades, desde logo em sede da dita pandemia.
Para o Ergue-te!, é imperioso revalorizar a função da Polícia, actualmente sem meios técnicos e humanos para fazer face ao crime crescente. Este regime é um paraíso para os criminosos e um verdadeiro inferno para os polícias e para os portugueses indefesos. O sentimento geral é de que os polícias são desapoiados e os criminosos protegidos. É necessário inverter este paradigma e criar condições para que ninguém tenha medo de circular em certas zonas do país, impondo-se, pois, que seja enfrentada corajosamente a questão da insegurança e da criminalidade crescentes. Também têm de se agilizar as condições para que as pessoas que o desejem se possam defender por si (em pessoas e bens) suprindo assim a ausência das forças da ordem, quando esta se verificar por limitações de vária ordem: tempo, distância, etc.
A imigração em massa constitui uma verdadeira invasão e traduz-se numa ameaça à identidade, à soberania, à segurança e à sobrevivência futura de Portugal. É inadmissível a quantidade de apoios e subsídios outorgada a imigrantes enquanto tantos portugueses, ao fim de uma vida de trabalho, recebem míseras pensões. As actuais políticas de imigração são responsáveis pela degradação dos salários, pelo aumento da criminalidade e pela ameaça à identidade nacional, além de que não servem para resolver o problema da natalidade. O Ergue-te! entende que os portugueses é que devem ser apoiados, em vez de se continuar a apostar em políticas de substituição de nacionais por estrangeiros. Toma aqui especial relevo a ameaça islâmica sobre a Europa e também sobre Portugal.
O multiculturalismo, além de não trazer qualquer benefício, gera forte tensão social! As ditas minorias étcnicas vivem de apoios sociais, não nos respeitam, nem à polícia, nem as nossas leis. Desafiam-nos com total impunidade e racismo anti-português, protegidos pela discriminação positiva, fanática e criminosa sobretudo da comunicação social dos fazedores de opinião, que insistentemente os desculpabiliza e vitimiza, não hesitando no ataque constante à polícia, aos portugueses em geral, acusando-os de “racistas”, e à nossa História. Essa atitude, e o multiculturalismo por estes defendido, alem de gerar graves injustiças, acaba por ser um rastilho para o surgimento de um racismo primário aonde nunca teria existido.
Assumindo como “interior” a extensão desse conceito a todas as zonas mais abandonadas, fora dos polos urbanos, incluímos o sector das pescas neste capítulo já que o despovoamento afecta também alguns concelhos no litoral do país.
É necessário renovar o regresso das famílias aos campos e florestas. Assim, em cada município, as terras abandonadas – sem pôr em causa a propriedade das mesmas – devem ser agrupadas e disponibilizadas a quem as queira cultivar através de uma cedência a famílias ou grupos de famílias que as queiram trabalhar.
Um dos incentivos seria a isenção de IRS por um período de 10 a 20 anos. O outro, o suporte tecnológico por parte dos Municípios onde se inserem.
O objectivo é aumentar a produção agrícola extensiva em detrimento do minifúndio, permitindo incrementar uma economia de escala e renovar o tecido humano agrícola. Um país com um frágil sector primário (agricultura, pecuária e pescas) que constitui a base de qualquer economia, não pode sobreviver. E Portugal, apesar dos progressos feitos, é ainda um dos menores produtores agrícolas da União Europeia.
Planeamos intervenções ao nível da regulação dos preços agrícolas, no financiamento, formação e regime fiscal; no reforço do associativismo, nas normas de qualidade, circuitos e redes de distribuição. O duplo objectivo do plano agrícola é a máxima auto-suficiência e o aumento das exportações, nomeadamente através de um sector cooperativo bem gerido e apoiado pelo Estado nessa gestão, para maior benefício dos produtores e menor intervenção de intermediários.
A exploração dos recursos fluviais, costeiros e marítimos reveste-se de particular importância, pois esta actividade apresenta grandes potencialidades de desenvolvimento e rendimento. Igualmente com o duplo objectivo da auto-suficiência e da exportação.
A reindustrialização de Portugal não passa apenas pela manufactura, mas também por todos os bens transaccionáveis que conseguirmos exportar, reduzindo as importações. É preciso investir nas pessoas, em novas tecnologias e na criação de novos modelos de negócios. Assim, é possível alavancar a indústria nacional em Portugal.
Para o Ergue-te!, o Estado tem de criar condições de confiança favoráveis ao investimento, produção de bens e exportações, reduzindo as importações. Portugal pode e deve ser mais produtivo e competitivo. Só assim poderemos melhorar a nossa qualidade de vida e poder de compra.
Daremos prioridade a unidades industriais de sectores tradicionais, nomeadamente papel, cortiça, têxtil, vestuário e calçado, componentes de tecnologia, metalomecânica, indústria vidreira e cerâmica, agro-alimentar, construção naval, mecatrónica, química fina, farmacêutica e cosmética, aglomerados de madeira, multimédia. Concederemos verdadeiros incentivos à industrialização do País e à revitalização da produção, atendendo aos aspectos locais e regionais do desenvolvimento industrial.
A situação actual revela valores de desemprego bem acima dos oficiais, já que são ocultados e disfarçados – não contabilizando os que já não estão no fundo de desemprego, os que beneficiam de formações os que partiram para o exterior, etc. - pelos números e estatísticas; também a precariedade, exploração, salários baixos e trabalho sem perspectiva adensam esta nuvem que exige um Estado que se preocupe com este problema terrível que aflige largas centenas de milhares de portugueses, vítimas dos desvarios, do despesismo, da corrupção e das políticas económicas feitas para agradar a interesses de vários quadrantes, mas nunca ao povo português.
Os conceitos da deslocalização e da mobilidade – em nome do lucro que tudo justifica – cortam as raízes, a estabilidade, a segurança e o equilíbrio das pessoas, nomeadamente dos assalariados e das famílias. Por outro lado, não se pode fazer um convite à indigência e à subsídio-dependência, já que estas, para além de pouco dignificantes, constituem mais um saque à Nação e um desequilíbrio das contas públicas para, não poucas vezes, beneficiarem inúteis e parasitas que preferem viver de esmolas, mas sempre à custa de quem trabalha e de uma classe média cada vez mais esmagada.
Os baixos salários e a escassa margem de manobra para as empresas os pagarem, assim como a total falta de perspectivas no futuro, tem gerado uma sangria de emigração, forçando os portugueses qualificados ou empreendedores a buscar melhores salários e valorização pessoal noutros países. Por lado, tem crescido o número de trabalhadores estrangeiros a residir em Portugal, isto sem contar com os imigrantes ilegais, que não aparecem nas estatísticas, mas aparecem na rua, ou com aqueles a quem foi atribuída a “nacionalidade” portuguesa administrativamente. Não faz sentido Portugal acolher imigrantes enquanto a nossa população é obrigada a emigrar ou a suportar trabalho muito mal pago.
Também deve ser objecto da nossa atenção a disparidade da carga horária definida na lei, de 35 horas semanais para o sector público e uma outra de 40 horas semanais para o sector privado. Feitas as contas, ao fim de um ano, trabalha-se mais 230 horas no sector privado do que no público, o que equivale a mais de seis semanas, ou seja, a cerca de um mês e meio de trabalho. É como se os trabalhadores do sector público auferissem mais um mês e meio de férias do que os do privado, estando assim criada uma clara injustiça: uns trabalham bem mais do que outros. Um país para crescer, ser sustentável e dar qualidade de vida aos seus cidadãos não pode estar dividido nem fomentar ou sequer permitir estas injustiças sociais.
Não sendo possível repor a justiça através da redução do horário no privado, para as 35 horas semanais, tendo em conta o prejuízo para o país, a nível de produtividade, bem como a evidente falta de sustentabilidade para a maioria das empresas – pois isso implicaria mais contratações, ou seja, mais encargos financeiros para se obter a mesma produtividade –, o Ergue-te! defende um mecanismo que ajuste as contas no final da carreira contributiva e, desse modo, reponha a igualdade e a justiça.
O Ergue-te! defende uma cultura de trabalho, nas mais diversas áreas e profissões, com sentido de serviço à sociedade e à comunidade e de desenvolvimento pessoal. Trata-se de uma visão diametralmente oposta ao parasitismo e à mentalidade indigente dos que fazem do subsídio um modo habitual de vida, bem como a `de um estado e uma sociedade que aceita e até promove tal situação. O incentivo ao trabalho deve ser encarado como um desígnio nacional no qual os meios de comunicação social estatais deverão ter um papel preponderante.
Os sucessivos governos promoveram o desmantelamento da nossa indústria e o abate da frota pesqueira, fazendo o frete aos interesses globalizadores trituradores dos verdadeiros interesses das Nações.
Igualmente de extrema relevância é a problemática da dimensão do Estado, gigantesco, completamente desproporcionado e desajustado ao seu papel. Para além de absorver recursos preciosos – em vez de aplicados em actividades produtivas – o Estado, e a própria Constituição da República, que é uma verdadeira camisa de forças, tem constituído um factor de sub-desenvolvimento do país, de estagnação e de asfixia económica e social nunca atingidas na história recente ou remota de Portugal, com a expansão da corrupção, do enquistamento, do favoritismo partidário e do parasitismo.
Perante isto, o Ergue-te! defende uma mudança de paradigma, com o relançamento da produção nacional e, consequentemente, da economia, através do maior número possível de políticas de promoção da nossa economia e de uma forte e definitiva aposta no Mar, sector vital para a nossa soberania e economia.
Queremos uma Economia que desenvolva esforços para produzir o maior número possível de produtos, que coloque o capital ao serviço da produção e dos interesses nacionais, tanto por parte da Banca pública como também da privada; que procure também lutar contra o despovoamento do interior, usando apoios e fixando empresas um pouco por todo o país.
A política económica deve estar focada de modo particular na facilitação da actividade das micro, pequenas e médias empresas – que constituem 96% do tecido produtivo nacional – de forma a gerar mais postos de trabalho e riqueza para o país.
É condição necessária para um crescimento económico sustentado, a existência de uma saudável situação financeira do país, a qual passa por um orçamento equilibrado e por um apertado controlo da dívida pública e da dívida externa.
O que assistimos nas últimas décadas foi à constante degradação das contas públicas e ao aumento das receitas fiscais (ou seja, dos impostos), sem uma adequada redução da despesa corrente do Estado, o que teve como resultado falências em massa, despedimentos, desemprego e a consequente oneração das contas públicas com todos os encargos resultantes do aumento dos subsídios de desemprego e de outras prestações sociais, sem contrapartida em receitas equivalentes perante a desagregação do sistema económico. Temos uma organização pública desmesurada, gorda e onde predomina uma excessiva burocracia, dificultando a vida aos cidadãos.
São objectivos gerais da política de finanças públicas do Ergue-te!, a consolidação orçamental, por redução progressiva do défice do Orçamento do Estado, tendencialmente para zero a longo prazo, condição necessária para o relançamento económico e social do país. Paralelamente, e não menos importante, a redução progressiva da dívida externa e a manutenção da dívida pública em níveis compatíveis com as necessidades estritamente necessárias de financiamento supletivo do Estado.
A pesadíssima carga fiscal que temos hoje em Portugal, entre impostos directos e indirectos, além de ser factor impeditivo do empreendedorismo e da competitividade, é fator de fomento do mercado paralelo e da fuga de dinheiro para off-shores. Todos perdem com isso: Estado, empresas e famílias.
Portugal precisa de uma profunda revolução fiscal que permita mais emprego, mais circulação de dinheiro, mais poder de compra e, como resultado, desenvolvimento económico.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está actualmente ameaçado em Portugal, e a ideia de uma saúde gratuita para todos os portugueses transforma-se, cada vez mais, numa miragem. Ninguém dúvida que a saúde, de dia para dia, vai ficando acessível apenas a quem a pode pagar nos hospitais privados. Quem não tem posses sujeita-se a longas listas de espera e a um tratamento de má qualidade ou, pura e simplesmente, abdica da saúde.
O Ergue-te! considera que todos os portugueses têm direito a boas condições de acesso à saúde. Defendemos que a degradação que tem vindo a verificar-se no SNS tem de ser travada, pois consideramos inaceitável que se pretenda obrigar os portugueses a fazer seguros de saúde para depois irem para as clínicas privadas, que cobram fortunas, deixando o SNS como um serviço degradado e lastimável para aqueles que não têm recursos. Para isso, o incentivo à criação de sub-sistemas de saúde assim como a abertura da ADSE aos trabalhadores do privado, são soluções altamente vantajosas para todos.
Opomo-nos vigorosamente à privatização total da Saúde e à sua entrega a grupos que apenas procuram o lucro, tal como nos opomos ao encerramento de serviços segundo uma lógica economicista. O Ergue-te! defende um modelo misto, de legítima co-existência da Saúde pública e privada, no qual se mantenha o Serviço Nacional de Saúde, mas ao mesmo tempo permita que as pessoas optem livremente por seguros de saúde se pretenderem um serviço personalizado e à sua medida. Neste âmbito, o objetivo da nossa política é assegurar em definitivo a satisfação das necessidades de saúde básicas a toda a população. Saúde Pública e Saúde Privada, podem e devem coexistir, mas a “saúde” da primeira não pode estar ameaçada por políticas erradas e ruinosas, nomeadamente a de se acabar com as taxas moderadoras.
Sabe-se também da dificuldade que há em reter-se médicos no SNS, pois podendo, ou emigram ou vão para o privado. Também neste particular, o Estado tem de tomar posição activa: não pode ter andado a investir na formação destes profissionais e depois não beneficiar do seu serviço. Para isso há que se implementar medidas que garantam que os médicos recém-formados preencham as necessidades do SNS por um período de tempo igual ao que o Estado investiu nos seus estudos.
No momento particular que vivemos e que terá implicações prioritárias na próxima legislatura e nas suas políticas de saúde, o Ergue-te! afirma-se como o único partido que, inequivocamente, se opõe à tirania sanitária imposta aos portugueses e a todas as suas medidas insanas, incoerentes, arbitrárias e sem pés-nem cabeça. Delas resultam prejuízos incalculáveis a nível das relações interpessoais, da estabilidade emocional e mental das pessoas, do convívio social; da economia, desemprego, falências, despesismo com toda a gestão da “pandemia”; da logística familiar, do desenvolvimento integral de crianças e jovens; da insegurança quanto ao futuro, angústias, crispação social; da própria saúde nos seus múltiplos aspectos, não pelas consequências ainda não avaliadas do uso de máscaras, das vacinas e da saúde mental, como do abandono de pessoas com outros problemas de saúde que deixaram de ter assistência.
Perante este clima de terrorismo mediático, de subjugação das pessoas pelo medo, de medidas totalitárias, de silenciamento e perseguição a quem denuncia este manicómio a céu aberto, o Ergue-te! defende o fim de todas as medidas e obrigações, sem excepção, passando-as a meras recomendações de cumprimento totalmente livre aquelas que tiverem um mínimo de coerência.
A Justiça constitui, porventura, a mais nobre e soberana função do Estado. Seria impensável imaginar há alguns anos a situação extrema de degradação a que chegou a Justiça em Portugal, que se agravou significativamente nestes últimos quatro anos. O diagnóstico que fazemos diz-nos que estamos hoje perante uma moderna forma de totalitarismo, que vai avançando em surdina, e que tem construído a Justiça sob o desígnio de interesses obscuros e contrários ao Interesse Nacional. A Justiça é hoje responsável, em grande parte, pelo atraso económico do País. É cara e inacessível ao cidadão comum. Os processos não avançam, os julgamentos demoram anos, e muitos casos, quase sempre relacionados com políticos, nem chegam a sair da gaveta. Entendemos necessária uma reforma no sector da Justiça. Não tanto orgânica, como tem sido discutido pelos tecnocratas que defendem a desjudicialização da Justiça (à qual nos opomos), mas sobretudo a nível de transparência, da agilização de processos e da “limpeza” que é urgente e necessária efectuar em vários sectores da sociedade.
O sistema judicial, além de discriminatório, é anárquico, pautando-se pela obstrução à aplicação das normas gerais da Justiça e do Direito, por legislação que potencia e até protege o crime, sentenças surreais, processos que se arrastam décadas e acabam em nada, tudo isto muito por constantes quebras nos seus sistemas informáticos.
O imperativo da Justiça é a erradicação da corrupção, o fim do tráfico de influências e favorecimentos, nomeadamente ligados à maçonaria. O pressuposto da Justiça é a defesa legítima do cidadão que cumpre.
Os fundadores do actual regime viram na Educação um instrumento essencial para mudar a sociedade e criar o “homem novo”. Em Portugal, o Estado tem sufocado a liberdade de ensinar e de aprender, condicionando política e ideologicamente as técnicas didácticas e os próprios manuais escolares. Parece que toda a “máquina” da Educação está ao serviço do socialismo, do laicismo e do republicanismo. A escola transformou-se numa fábrica de formatação das mentes, movida pela doutrinação do marxismo-cultural e todas as suas agendas pérfidas, resultando daí alunos não-pensantes, sem espírito crítico, sem vontade própria, autênticos analfabetos encartados que apenas papagueiam os dislates ouvidos na escola.
Em termos de Investigação e Desenvolvimento, o impacto da produção científica portuguesa é quase nulo, e o dinheiro gasto por cientista no país é cerca de metade do da média europeia. A exigência no nosso ensino pauta-se por uma bitola cada vez mais facilista, sendo a escola actual – salvo algumas excepções – uma autêntica linha de montagem de ignorantes, cujos resultados académicos, altamente inflaccionados, apenas servem para “embelezar” as estatísticas.
O Ergue-te! entende que é preciso construir uma escola centrada no conhecimento, no saber e na aprendizagem das matérias, preparando de facto os alunos para a vida e fomentando neles o gosto pelo enriquecimento cultural permanente. O nosso programa para este sector visa a promoção da responsabilidade, civismo, criatividade, investigação e enriquecimento cultural.
Educação não é apenas instrução, mas antes transmissão de valores e, para o Ergue-te!, não há dúvidas: os pais são os primeiros educadores! A escola deve assim abster-se de doutrinar as crianças, desde logo no que diz respeito aos temas de âmbito sexual e outros que pertençam à esfera da intimidade de cada um. Basicamente, a criança ainda não desenvolveu sentido crítico para refutar o que lhe é apresentado. O senso crítico desenvolve-se a partir de reflexões, questionamentos e análises da realidade e visa avaliar a consistência e a veracidade das afirmações feitas por um individuo ou um grupo. Ele dá-se a partir do conhecimento, raciocínio ou do método científico. Exige clareza, certeza e comprovações. Por isso, o Ergue-te pretende abolir a disciplina de “Cidadania” que mais não é que pura doutrinação criminosa que visa encher a cabeça das crianças de puro lixo e mentira!
O modelo económico adoptado pela União Europeia, baseado em zonas centrais e zonas periféricas, é causador de profundas clivagens entre os vários países que a compõem. Desastrosas políticas comuns provocaram nos países periféricos o abandono das zonas rurais e significaram o fim das pequenas e médias explorações agrícolas e pecuárias, utilizadoras de técnicas de cultivo mais saudáveis, porque extensivas. Passou-se assim a praticar uma agricultura intensiva, que tem um impacto muito mais acentuado no meio ambiente, aliada a um desrespeito profundo pelas condições de vida dos animais, criados com métodos absolutamente antinaturais e exploratórios para satisfazer os desígnios do “lucro a qualquer preço”.
Por outro lado, a abertura das águas territoriais portuguesas a frotas pesqueiras estrangeiras coloca em perigo irreparável os bancos de pesca e os habitats marinhos nacionais. Reclamamos o direito a mandarmos nas nossas águas e exigimos o fim da pesca intensiva e do arrasto descontrolado.
Para o Ergue-te!, a produção e o lucro a todo o custo não são aceitáveis quando está em risco a existência do próprio ser humano e da biodiversidade que torna a Natureza num todo orgânico e equilibrado. Para nós, existe um elo sagrado entre cada Povo e a sua Terra, por isso, as gerações presentes não têm o direito de destruir, para seu suposto proveito, aquela que será a fonte de subsistência das futuras gerações, sob risco de as condenarem à morte.
O tema dos incêndios florestais e o debate acerca do eucalipto tem também de merecer a nossa melhor atenção já que se trata de encontrar um justo equilíbrio entre as vantagens económicas da plantação de eucalipto e os perigos que este representa nos casos de incêndio.
Também a exploração dos nossos recursos naturais, a independência energética e a busca de novas formas de energia, mais eficazes, baratas e não poluentes, deve ser uma preocupação constante, mas sem esquecer o bem-estar das pessoas, não embarcando em histerias “eco-tontas” e em “verdades científicas” contaminadas por agendas políticas e ditadas por “urbano-depressivos”
Defesa nacional significa preservar e manter o nosso espaço geográfico, a segurança da nossa população, a nossa identidade cultural e, acima de tudo, cultivar a nossa auto-estima e o orgulho de pertencermos a um povo com quase mil anos de história. Trata-se, pois, da defesa da nossa Independência, Soberania e Identidade.
Neste quadro institucional, é sobretudo na relação com a UE que se define o futuro de Portugal. Enquanto não resolvermos ou aliviarmos a questão do bloqueio externo, não podemos avançar para a resolução dos constrangimentos sociais e económicos internos que afligem a sociedade portuguesa.
O Ergue-te! defende a Europa como espaço comum civilizacional, no qual Portugal se integra e de que se orgulha, valorizando a importância de se criarem diversos tipos de Tratados e Acordos entre as várias nações europeias, mas nunca aceitaremos qualquer tentativa de federalismo ou subjugação de umas nações pelas outras. O modelo que defendemos é o da Europa confederada, de Nações livres. Numa outra perspectiva de defesa da soberania e afirmação nacional, o Ergue-te! critica o modelo abandonado por Portugal, em 2004, pela falsa ilusão, ditada por uma visão economicista da vida, de que a passagem pelas Forças Armadas não servia para a vida, e cujo resultado foi o agravamento, entre os jovens, de uma cultura hedonista e de indolência em relação à comunidade nacional e ao país.
O Ergue-te! defende a reintrodução do Serviço Militar Obrigatório (SMO) em paralelo com a criação do Serviço Cívico (SC) para o reforço de espírito de serviço à comunidade e de ligação aos valores pátrios; para reunir jovens de diversas origens sociais, geográficas e culturais, com vista à criação de uma cultura cívica e de integração social; para o desenvolvimento dos jovens através de um espírito de equipa e de coesão, que muitas vezes dura para a vida, e que é um modo de construir uma pertença comum; para a formação de jovens que poderão vir a optar por ingressar no sistema militar como profissionais. A reintrodução do Serviço Militar Obrigatório e a criação do Serviço Cívico, como alternativa, nomeadamente para os objectores de consciência, deverá compreender um período de nove meses, podendo depois o militar optar pela opção de contratado. Os militares do SMO servirão para suprir as falhas no voluntariado e serão recrutados todos os mancebos que na idade entre os 18 e os 21 anos não estejam a estudar ou a trabalhar.
Ainda em matéria de política externa e de defesa da própria portugalidade, importa não esquecermos os portugueses da diáspora, sobretudo os que passam ou têm passado por situações de maior apuro, como são os casos da Venezuela e África do Sul. O apoio da Pátria não lhes pode faltar e ao Estado compete estreitar a distância física que os separa de “casa” através do apoio dos Consulados e de estratégias para o ensino da Língua Portuguesa à segunda geração de emigrados.
Também perante as questões de Olivença e Cabinda, embora não sejam obviamente prioritárias, num momento em que Portugal encara inúmeros desafios e está ameaçado na sua própria existência, não pode o Ergue-te! silenciar estas grosseiras violações: a ocupação de uma parte do Alentejo por Espanha e a anexação de Cabinda - que é protectorado português, e nunca deixou de o ser - por parte de Angola aquando da sua independência. Ambas, dizem respeito à dignidade nacional e reclamam uma elementar tomada de posição do Estado no sentido de colocar na agenda internacional a exigência do cumprimento dos tratados internacionais, sejam o de Viena (1815), no primeiro caso ou de Simulambuco (1885) no segundo.
Connosco, estas questões não ficarão silenciadas, exigindo-se das instâncias internacionais aquilo que os nossos governantes evitam fazer em nome de amizades e solidariedades que sempre funcionam contra nós. Olivença é um caso que exemplifica bem aquilo que acontece quando governantes traidores não defendem o interesse nacional desde a primeira hora: os portugueses calaram-se com Olivença, e agora Espanha foi mais além e já exige o nosso mar em redor das Ilhas Selvagens (pertencentes ao arquipélago da Madeira), tentando assim ficar com uma extensa área da nossa Zona Económica Exclusiva e dos nossos recursos ainda inexplorados.