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CHEGA (CH)

Descrição






  • Preâmbulo
  • EDUCAÇÃO E FAMÍLIA
  • Saúde
  • JUSTIÇA E SEGURANÇA
  • ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS
  • RELAÇÕES INTERNACIONAIS E IMIGRAÇÃO
  • REFORMULAR O SISTEMA POLÍTICO PORTUGUÊS
  • MUNDO RURAL E AMBIENTE
  • Jovens e Habitação
  • Mobilidade, Transportes Públicos e Habitação

PREÂMBULO

Aprovado no VII Conselho Nacional (Sagres, Algarve, 2 e 3 de julho de 2021), o Programa Político 2021 ratificou o contrato social de longa duração entre o Partido CHEGA e os Portugueses. Trata-se do referente mais importante no quotidiano do Partido que permite aos Portugueses avaliarem o CHEGA, em simultâneo, num ciclo histórico ininterrupto que remonta à fundação do Partido, em 2019, e a cada nova eleição.

Considerando que o Programa Político 2021 determina a identidade do CHEGA («quem somos»), os nossos valores morais, princípios cívicos, princípios políticos e grandes linhas de orientação em diferentes áreas da governação – as especificidades das Eleições Legislativas de 30 de janeiro de 2022 impõem o complemento deste Programa Eleitoral Legislativas 2022 («o que vamos fazer»).

LEGISLATIVAS 2022

POR UM NOVO REGIME DEMOCRÁTICO:

DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E TRABALHO

I. Contra os socialismos, a família é a nossa força

A direita de direita combate a sobreposição abusiva do Estado sobre a Sociedade que remeteu Portugal para a cauda da Europa. Os laços familiares contam-se entre os mais sacrificados.

  1. O CHEGA assume o dever histórico de reforçar a Sociedade na relação com o Estado cujo ponto de partida é a valorização da família, instituição primordial, nuclear e insubstituível no equilíbrio e realização de indivíduos, comunidades e povos.
  2. O CHEGA propõe a criação da Ministério da Família para assegurar a reconstrução moral, cívica, cultural ou económica da família nas diversas áreas da governação – incluindo a promoção da natalidade, a liberdade da educação ou a proteção do património familiar – para que a instituição retome o lugar que é o seu.
  3. O CHEGA filia-se ao ideal conservador dos portugueses, pelo que a sua ação incide na defesa da família natural, a «baseada na relação íntima entre uma mulher e um homem», sem desrespeitar outros modelos de vida em comum.

II. Contra os socialismos, combater a esquerda pelo que é: um cadáver moral

A direita de direita filia-se à tradição judaico-cristã e greco-romana contra o regime que, desde 1974, subverteu a ordem moral da tradição secular portuguesa impondo a sobrevalorização da solidariedade com a inevitável menorização da autorresponsabilidade, a fonte do alastramento simultâneo do socialismo, corrupção, parasitismo social, subsidiodependência, dívida pública, empobrecimento. O esgotamento das classes médias e baixas, dos que trabalham e cumprem, dos portugueses-de-bem, é consequência do uso e abuso da atribuição de benefícios sociais, subsídios e demais vantagens a uns a troco de benefícios eleitorais ou materiais, que se traduzem sempre em encargos suplementares para outros revertidos no agravamento de impostos, burocracia, quebra de rendimentos. O atual regime converteu-se num perigoso sujeito moral falhado incapaz de governar para o bem comum as finanças públicas, economia, justiça, Serviço Nacional de Saúde (SNS), segurança social, escolas, transportes públicos (TAP incluída), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), entre outras instituições. Uma sociedade encaminhada para a falência moral acaba empobrecida, desregulada, endividada, inviável.

  1. O CHEGA enfrenta a causa original do falhanço do regime pela renovação da orientação da moral social, o ponto de partida de qualquer reforma institucional, social, cultural ou económica. Dos pobres aos ricos, das minorias à maioria – os portugueses devem exigir a si mesmos a partilha do primado moral da autorresponsabilidade, pressuposto do respeito de todos por todos, da justiça e coesão social, da prosperidade coletiva e de relações justas e pacíficas entre os povos.
  2. O CHEGA promoverá o valor humano insubstituível da solidariedade social. Mas para que esta não volte a ser envenenada pela classe política, em primeiro lugar os indivíduos devem submeter-se à autorresponsabilidade, só depois à solidariedade, independentemente de concederem ou receberem apoios sociais. A ordem moral justa seca a fonte do parasitismo social e, em sentido contrário, promove e dignifica o trabalho.

III. Contra os socialismos, defender a pátria da humilhação histórica, racial e étnica

A direita de direita enfrenta os responsáveis pela degradação das condições de vida que se escudam na alienação racial e étnica. «Combater o racismo» e «combater o discurso e práticas da esquerda sobre o racismo» são uma e mesma coisa.

  1. O CHEGA não aceita que os portugueses continuem humilhados, no seu território ancestral, por um regime político violador do direito inalienável de protegerem a dignidade da sua identidade nacional e da sua história secular pela busca livre e permanente da verdade. A consciência impõe a rejeição de manipulações que descontextualizam, no tempo e espaço, a História de Portugal para sobrevalorizar a agressividade da maioria ancestral portuguesa e omitir a agressividade e autoexclusão de certas minorias.
  2. O CHEGA encerrará o longo ciclo histórico de racialização das sociedades pela «discriminação negativa» (no passado, contra as minorias) e pela «discriminação positiva» (no presente, contra a maioria), modelos de condicionamento da vida social esgotados porque inevitavelmente contrários à pacificação, coesão social, justiça social e prosperidade económica. Estas são alcançáveis em sociedades que rejeitam a instrumentalização da vitimização, fenómeno hoje saliente em certas minorias raciais ou étnicas.
  3. O CHEGA reivindicará o banimento do ordenamento jurídico de todas as disposições legais que, de forma manifesta ou latente, resultem no benefício seletivo de determinadas minorias, prejudicando objetivamente a maioria, sobretudo os carenciados desta. O Estado é moral e socialmente legítimo e justo apenas quando as leis são determinadas pelo primado da universalidade, o que significa neutralidade racial e étnica das leis.
  4. O CHEGA promoverá a crítica social livre sustentada no direito à liberdade de expressão, independentemente da pertença racial ou étnica de quem critica ou é criticado, para que a Sociedade, na relação com o Estado, preserve a sua autonomia na regulação, integração e coesão social.

IV. Contra os socialismos, verdade e honestidade dos governos produzem crescimento económico

A direita de direita não tolera vícios económicos e financeiros dos governantes que empobrecem os portugueses.

  1. O CHEGA governará segundo os princípios utilizados no governo das nossas famílias.
  2. O CHEGA tornará o Estado uma pessoa de bem, tratando os cidadãos como ele mesmo exige ser tratado, designadamente no cumprimento escrupuloso de contratos e prazos de pagamento.
  3. O CHEGA considera a política económica e a responsabilidade social faces da mesma moeda, pelo que dará prioridade às crianças na saúde e no ensino; e aos idosos na saúde e segurança económica, implementando uma reforma mínima garantida, equivalente ao salário mínimo nacional.
  4. O CHEGA terá como objetivo económico principal começar a pagar a dívida pública portuguesa, a quarta maior do mundo.
  5. O CHEGA praticará o princípio do equilíbrio orçamental: as despesas do Estado nunca serão superiores às receitas, salvo em circunstâncias excecionais.
  6. O CHEGA diminuirá o peso do Estado na economia (hoje cerca de 50%) reduzindo os impostos e reduzindo mais do que proporcionalmente a despesa pública.
  7. O CHEGA reduzirá os impostos diretos (IRS e IRC) de modo a estimular o crescimento económico. Implementará uma taxa única de IRS, com um patamar de isenção.
  8. O CHEGA praticará uma política de despesa pública baseada no princípio da hierarquização das prioridades.  Cada necessidade satisfeita através do Estado será classificada segundo uma escala de prioridades («muito necessária»/«necessária»/«desnecessária») na afetação dos recursos públicos.
  9. O CHEGA procurará a solução mais económica para satisfazer as necessidades coletivas providas através do Estado, sem preconceitos dessa solução estar no setor público, privado ou social.
  10. O CHEGA aplicará o princípio do orçamento de base zero, escrutinando cada despesa do Estado, em cada ano, como se fosse a primeira vez.

V. Contra os socialismos, reformar a justiça manietada pelos partidos do sistema

A direita de direita jamais se resigna ao mau funcionamento dos tribunais cujo prejuízo é transversal a cidadãos, famílias, instituições, empresas, investidores. A ausência comprovada de predisposições morais e cívicas reformistas nos partidos políticos do regime explica o estado de falência da justiça em Portugal.

  1. O CHEGA reformará o sistema de justiça pela conjugação entre o princípio do poder dissuasor das leis, traduzido no agravamento de penas, e o princípio da simplificação e desburocratização das leis e da sua aplicação. Esta conjugação gera confiança dos cidadãos na justiça e celeridade no seu funcionamento.
  2. O CHEGA promoverá o aumento da moldura penal máxima, designadamente a prisão perpétua para crimes violentos, homicídios, terrorismo e crime organizado, corrupção e crimes sexuais contra menores.
  3. O CHEGA combaterá o excesso de garantismo pela redução do atual sistema ultra permissivo de expedientes dilatórios.
  4. O CHEGA impossibilitará que um arguido indiciado por abuso sexual de menores e reincidente possa aguardar julgamento em liberdade, como acontece na maior parte dos casos.
  5. O CHEGA defenderá a aplicação da prisão preventiva a suspeitos de crimes de colarinho branco e criminalidade económico-financeira organizada, nomeadamente quando existem bases e ramificações internacionais que auxiliem à fuga ou à ocultação de capitais.
  6. O CHEGA defende, para incendiários responsáveis por mortes, penas de prisão efetiva e nunca penas alternativas.
  7. O CHEGA revogará quer o efeito suspensivo de recursos para o Tribunal Constitucional de processos-crime particularmente gravosos, para evitar a fuga de arguidos para o estrangeiro, como aconteceu com João Rendeiro; quer as exceções ao cumprimento da pena de prisão efetiva, como a que permitiu a Armando Vara sair em liberdade. 

VI. Contra os socialismos, saúde atempada e de qualidade só vencendo os vícios do regime

A direita de direita garantirá o acesso a cuidados de saúde atempados e de qualidade a todos os portugueses por colocar o cidadão no centro do sistema nacional de saúde, não a ideologia ou o Estado. A última é a crença e a prática de socialistas e aliados de extrema-esquerda que deixam o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em rutura: falta e desgaste físico e psicológico de médicos, enfermeiros, auxiliares; listas de espera prolongadas; carência de medicamentos; sobrelotação de serviços; défice financeiro crónico.

  1. O CHEGA reformará o sistema nacional de saúde guiado por razões de eficiência, qualidade, análise de custo-benefício e melhores práticas através de compromissos e concorrência equilibrados entre os setores público, privado e social. Incentivaremos a contratualização, parcerias público-privadas ou modelos de gestão por objetivos, bem como a possibilidade da generalização do modelo da ADSE.
  2. O CHEGA garantirá o acesso a médico de família a todos os cidadãos, e a adequada referenciação de cuidados diferenciados em tempo útil, na rede de prestadores pública, privada ou social.
  3. O CHEGA assegurará a observância rigorosa da autonomia entre a tutela política e as instituições que prestam cuidados hospitalares de modo a salvaguardar a gestão das últimas por critérios de transparência, competência científica e técnica e estabilidade dos projetos hospitalares. Propomos um renovado consenso social contra décadas de instrumentalização orçamental, política ou eleitoral da saúde dos portugueses.
  4. O CHEGA defende a aferição credível dos níveis de satisfação dos utentes com os serviços de saúde que compare os setores público, privado e social em diferentes valências para passar a ser a Sociedade a impor ao Estado as suas escolhas contra décadas de imposições da esquerda de sentido contrário com resultados desastrosos no acesso a cuidados de saúde.

VII. Contra os socialismos, autoridade dos professores e fim da doutrinação nas escolas

A direita de direita não admite que «ensino de qualidade» se torne sinónimo de «ensino privado». Acrescente-se o falhado «multiculturalismo» ou a fanática «ideologia de género», e demais fundamentalismos progressistas, que à socapa tomaram de assalto as salas de aula. Resumo de meio século de monopólio ideológico do ensino e controlo do Ministério da Educação pela esquerda e extrema-esquerda cujo legado é um sistema inimigo do conhecimento, do respeito e da boa educação; um sistema inimigo dos que não podem pagar o ensino privado e mais necessitam de uma escola de qualidade que sirva de elevador social.

1. O CHEGA apresenta-se a eleições com a «Reforma do Ensino Básico e Secundário – Seis Princípios Fundamentais» (disponível online), possibilidade histórica sem precedentes dos portugueses se congregarem num renovado modelo de ensino baseado em seis princípios fundamentais:

  1. «Princípio do combate intransigente à indisciplina»: o maior, mais sério, mais grave e mais escamoteado problema do ensino que alimenta fenómenos crescentes de violência escolar e social.
  2. «Princípio do combate radical à burocracia»: expediente intolerável de humilhação dos professores pela classe política, com grave prejuízo para o rigor e a qualidade do ensino.
  3. «Princípio da defesa da simplicidade na classificação dos resultados escolares»: estes estão em profundo descrédito institucional e social, a ponto de se terem perdido referentes claros e justos sobre quem deve transitar/passar e quem deve ficar retido/reprovar.
  4. «Princípio da defesa intransigente dos exames nacionais»: pilares insubstituíveis do contrato social entre a escola e a sociedade, a legitimidade dos exames nacionais está minada pela esquerda e extrema-esquerda.
  5. «Princípio da defesa da simplificação de currículos e programas»: núcleo dominado pela doutrinação ideológica e desperdício de recursos pagos por contribuintes sobrecarregados de impostos.
  6. «Princípio da autonomia institucional»: para assegurar a autorresponsabilidade das escolas.

VIII. Contra os socialismos, travar o perigo da substituição demográfica dos portugueses

A direita de direita travará o perigo socialista e dos aliados da extrema-esquerda que impuseram uma política de imigração extremista, descontrolada, que levou à extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). As fronteiras nacionais foram escancaradas a povos de toda a parte, sem critério e sem preocupação com as reais possibilidades de integração dos imigrantes, levando à exploração de mão-de-obra barata. Para fazer de Portugal chamariz da imigração massiva, a esquerda degradou e desvalorizou a nacionalidade portuguesa tornada, através de sucessivas revisões, a nacionalidade europeia mais fácil de obter sem preocupações com a filiação afetiva e efetiva dos «novos portugueses» a Portugal.

  1. O CHEGA baseia a sua política de imigração no bom senso e no respeito pelos equilíbrios sociais, económicos, culturais e identitários seculares do povo português contra as nefastas ambições multiculturais e globalistas de socialistas e demais esquerda. 
  2. O CHEGA recusa fazer da substituição demográfica dos portugueses por não-portugueses a resposta à queda da natalidade. A solução legítima passa por políticas que impeçam o fluxo migratório inverso, a saída para o estrangeiro de milhares e milhares de compatriotas nossos todos os anos. 
  3. O CHEGA defende que aqueles que a sociedade portuguesa acolher terão de ser sempre enquadrados numa política de imigração regulada, criteriosa, assente nas qualificações, nas reais necessidades do mercado de trabalho e na mais-valia que os imigrantes poderão trazer ao país. A falta de mão-de-obra deve combater-se, em primeiro lugar e acima de tudo, dignificando os trabalhadores portugueses e não obrigá-los a competir com estrangeiros subjugados a salários de miséria. 

IX. Contra os socialismos, o civismo do respeito pelos polícias é o escudo da segurança dos cidadãos

A direita de direita enfrenta mentes esquerdistas viciadas na instigação de sentimentos sociais e uma contracultura inimigos das forças policiais que agravaram os encargos humanos, psicológicos, logísticos ou financeiros da operacionalidade das forças e serviços de segurança em prejuízo da tranquilidade das populações e da coesão social. Por se tratar de uma função de soberania, por natureza monopólio do Estado, importa garantir as condições adequadas à manutenção da segurança e tranquilidade públicas, incluindo nas periferias das grandes áreas metropolitanas onde os ideais de esquerda causam mais desordem, violência e guetização social.

  1. O CHEGA promoverá uma cultura cívica de respeito pela autoridade e dignidade dos agentes das forças e serviços de segurança que envolva a sensibilidade dos cidadãos comuns. Esta renovada ambição cívica exige reformas administrativas, logísticas e legislativas que dotem as forças policiais, e respetivos agentes, de recursos, meios e dignidade pessoal, familiar, profissional e social indispensáveis ao bom desempenho da sua missão de soberania.
  2. O CHEGA orientará a sua ação pela garantia permanente da ordem, segurança e tranquilidade públicas; proteção de pessoas e bens; prevenção e repressão da criminalidade, de comportamentos antissociais, incivilidades, desordem e delinquência tendo em conta que o sentimento social de insegurança é equiparável à ameaça do próprio crime. Esta função soberana do Estado constitui um pilar fundamental da qualidade da democracia e do combate a fenómenos de autoexclusão social condicionados por certos contextos habitacionais.
  3. O CHEGA apresentará um projeto de lei de bases gerais da condição de agente das forças e serviços de segurança e de informações que reconheça tratar-se de uma missão de desgaste rápido associada a riscos, penosidade e exigência física e psicológica.
  4. O CHEGA apresentará um projeto de resolução que reverta a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), instituição consolidada na garantia de uma segurança pública crescentemente filiada ao controlo eficaz das fronteiras nacionais e europeias, e à regulação da imigração cuja pressão atingiu dimensões e características sem precedentes.

X. Contra os socialismos, mudar o ciclo de abandono e de incêndios do mundo rural

A direita de direita combate o desequilíbrio de rendimentos e de qualidade de vida entre o mundo urbano e o mundo rural. Se o princípio é o de orientar a atividade económica para o mercado, a soberania alimentar legitima que o Estado garanta um nível mínimo de produção nacional de alimentos.

  1. O CHEGA patrocinará uma envolvente institucional que incentive a preferência na aquisição de produtos locais e nacionais («compre português») para aumentar a resiliência local e nacional, incluindo ao flagelo dos incêndios florestais.
  2. O CHEGA reforçará medidas de apoio à agricultura familiar, fundamental na reocupação do território e preservação de identidades e tradições do mundo rural.
  3. O CHEGA defende o congelamento do agravamento proporcional dos impostos sobre combustíveis destinados à circulação no espaço rural a partir de determinado montante com o aumento dos preços, dada a importância do gasóleo e da gasolina na viabilidade económica de territórios por natureza dispersos e com reduzida oferta de transportes públicos.
  4. O CHEGA desenvolverá políticas que assegurem que os projetos de energias alternativas – solares, hidráulicos ou eólicos – garantam rendimentos aos particulares residentes nas zonas rurais.
  5. O CHEGA promoverá a internet de banda larga nas zonas rurais, essencial na diminuição da perificidade e criação de atividades económicas.
  6. O CHEGA defende, para os concelhos com perda de população, que os planos diretores municipais (PDM) prevejam áreas urbanizáveis para construção de habitação a custos acessíveis.
  7. O CHEGA diminuirá o custo de acesso à habitação, fazendo cumprir prazos de licenciamento razoáveis e eliminando exigências técnicas injustificadas na construção de habitações em espaço rural.
  8. O CHEGA identifica na caça e na tauromaquia atividades tradicionais relevantes, pelo que a sua regulamentação deve incentivar uma gestão sustentável e não imposições meramente proibicionistas.

XI. Contra os socialismos, melhorar pensões e reformas sem matar o futuro a crianças e jovens

A direita de direita não se conforma com pensões e reformas das mais baixas da União Europeia, mas também não tolera um regime que mata o futuro das gerações que nem sequer nasceram deixando-lhes dívidas e encargos. Após décadas de governos negacionistas dos impactos previsíveis do aumento da esperança média de vida e da quebra da natalidade, o atual sistema de segurança social agrava a cada dia os riscos de empobrecimento dos mais vulneráveis: crianças, pensionistas e reformados.

  1. O CHEGA assume o dever da reforma do sistema de segurança social cuja carga moral e cívica impõe a renovação do compromisso entre a autorresponsabilidade de cada cidadão e a solidariedade entre gerações.
  2. O CHEGA promoverá o papel da iniciativa privada encorajando a poupança pessoal, planos de poupança-reforma, caixas de pensões ou associações de assistência mútua para proteger melhor os trabalhadores e os empresários na reforma e na invalidez. Em paralelo, o CHEGA rejeita liminarmente cortes nas pensões e reformas asseguradas pelo Estado porque os portugueses não têm de pagar por décadas de irresponsabilidade da classe política do regime.
  3. O CHEGA defende a transição progressiva para um sistema contributivo que, para ser sustentável, deve assentar, sobretudo, na capitalização e administração individual das poupanças.
  4. O CHEGA defende a liberdade de escolha dos cidadãos entre os sistemas público, mutualista ou privado que incentive o aumento dos rendimentos de pensionistas e reformados. Tal implica um dinamismo económico apenas possível pela redução significativa do peso do Estado na economia, hoje cerca de 50%, sendo a boa gestão da segurança social decisiva nessa ambição nacional.

XII. Contra os socialismos, nação soberana valoriza militares e antigos combatentes

A direita de direita assume não existir política externa sem soberania, e não existir soberania sem Forças Armadas credíveis, bem treinadas e equipadas. Para cumprirem o seu dever de defesa de Portugal e dos interesses nacionais com real capacidade e maior autonomia possível, dentro e fora do território nacional num quadro multipolar (Espaço Atlântico, Mediterrânico, Lusófono e Europeu), a sociedade portuguesa deve garantir suporte moral, cívico e político permanentes às suas Forças Armadas que permita corrigir problemas e lacunas persistentes há décadas.

  1. O CHEGA assegurará o dever de investimento de 2% do PIB anual na Defesa até 2024, cumprindo o acordado com os aliados da NATO.
  2.  O CHEGA cumprirá o determinado na Lei de Programação Militar, incluindo as verbas associadas e, na medida do possível, procurará reforçar as mesmas.
  3. O CHEGA honrará os antigos combatentes do ultramar e familiares diretos através de medidas concretas que respondam às suas reivindicações como forma de agradecimento e da mais elementar justiça a quem ofereceu a vida em defesa da pátria.
  4. O CHEGA propõe a melhoria da racionalização das despesas das Forças Armadas, como a centralização das compras de bens comuns aos três ramos: Marinha, Exército e Força Aérea.
  5. O CHEGA será favorável à implementação do quadro permanente de praças no Exército e Força Aérea, adaptando o modelo existente na Marinha, como reforço da coesão e racionalização da gestão dos três ramos da Forças Armadas.
  6. O CHEGA defende o alargamento e regulamentação do regime de contrato especial a sargentos e praças para que o investimento das Forças Armadas na formação corresponda, com equilíbrio, ao potencial de benefícios profissionais numa possível carreira civil.
  7. O CHEGA defende equidade no ritmo de progressões na carreira salarial entre diferentes hierarquias das Forças Armadas, sem necessariamente agravar os custos para o Estado.

XIII. Contra os socialismos, libertar os jovens da miséria esquerdista

Os jovens necessitam de redescobrir valores fundamentais da sua educação e formação cívica que garantam a persecução da felicidade e realização pessoal contra o atual ciclo vicioso que os empurra para uma emigração solitária, impede a renovação das gerações e transforma a geração melhor qualificada de sempre na menos independente e com menos oportunidades.

  1. A Juventude CHEGA defende a despolitização dos conteúdos escolares, como o «multiculturalismo» ou a «ideologia de género», porque a dignificação da identidade dos jovens nasce de valores e conhecimentos filiados à herança intelectual da secular cultura portuguesa e milenar europeia, da afinidade a tradições e ao património natural e edificado do nosso país, e do respeito pelos símbolos e monumentos históricos nacionais.
  2. A Juventude CHEGA promove a cultura cívica do respeito do jovem por si e pelos outros, o que inclui o respeito pela autoridade dos pais, professores, forças de segurança, entre outros.
  3. A Juventude CHEGA defende a diversidade de opções de ensino regular, técnico, profissional ou especializado, incluindo a associação da formação escolar a empresas, sobretudo nas áreas de maior necessidade para a economia nacional.
  4. A Juventude CHEGA defende a atribuição de benefícios fiscais nos primeiros anos de inserção dos jovens no mercado laboral, bem como a empresas que contratem sem termo certo jovens ou jovens que tenham emigrado há pelo menos dois anos para combater a precariedade laboral e o recurso abusivo a estágios.
  5. A Juventude CHEGA propõe o reajustamento dos programas de apoio ao arrendamento jovem, nomeadamente o Porta 65, adequando os valores da renda máxima admitida aos valores praticados no mercado e aumentando o valor orçamentado de forma a abranger mais jovens.
  6. A Juventude CHEGA propõe a facilidade de acesso jovem ao crédito à habitação que permita a aquisição de património ao longo da vida.

XIV. Contra os socialismos, Portugal justo, coeso, pacífico e próspero

Só um movimento político, cívico e social liberto de compromissos e de relações de dependência face ao regime e às suas elites – demais partidos políticos, comunicação social, meios intelectuais e artísticos, meios académicos – pode transformar Portugal: VOTE CHEGA!


  • Prosseguir e desenvolver um projecto e metodologia de ensino valorizador da História de Portugal na sua integralidade, recusando quaisquer critérios revisionistas capazes de compartimentar e diabolizar as circunstâncias próprias de cada época e assumindo sem reservas o papel do nosso país no desenvolvimento do mundo tal como o conhecemos, em particular em todo o universo da Lusofonia.
  • Garantir a solenidade, valorização e inviolabilidade da Língua Oficial Portuguesa através da recusa e suspensão imediata do denominado “Acordo Ortográfico” de 1990, sem possibilidade de qualquer revisão.
  • Garantir uma política de Ensino de qualidade para todos os jovens portugueses, convocando para essa missão não só os próprios alunos bem como os respectivos encarregados de educação, o profissional docente e não docente dos estabelecimentos de ensino e a própria sociedade civil. O Sistema Nacional de Ensino deverá integrar, em pé de igualdade, as escolas públicas e privadas, sendo que os pais colocarão os seus filhos na escola que considerem mais adequada e o Estado pagará as propinas diretamente à escola (até ao limite legalmente definido, seja ela pública ou privada).
  • Valorização do papel do Professor como elemento fundamental do processo de formação e desenvolvimento de qualquer cidadão, protegendo-o, sempre e inequivocamente, de quaisquer cenários de desrespeito ou insegurança que colidam grosseiramente com os princípios imediatamente acima elencados.
  • Reorganizar o actual regime de recrutamento e colocação dos professores, garantindo assim uma maior estabilidade profissional, nomeadamente pelo levantamento que permita colocar os professores a lecionar perto da sua área de residência. Quando tal não se afigurar possível garantir-se-á um complemento salarial de deslocação digno, sempre que um professor se encontre colocado a mais de 50 km de distância da mesma.
  •  Garantir que sempre que um professor é colocado a leccionar fora da sua área da residência, os seus filhos, existindo, terão imediatamente vaga para prosseguir os seus estudos nas escolas da área onde os seus pais se encontram colocados.
  • Respeito pela livre formação intelectual de cada criança ou jovem português, consagrando a obrigatoriedade de autorização expressa, do seu respectivo encarregado de educação, para qualquer actividade com conteúdo de valores éticos, sociais, cívicos, morais, religiosos ou sexuais, para alunos até ao Ensino Secundário.
  • Proibição da propaganda da agenda LGBTI no sistema de ensino português com o fim da aplicação das ideologias de inclusão e ideologia de género no sistema nacional de ensino.
  • Defesa inequívoca da Família como célula originária e fundamental de toda a estrutura social portuguesa.
  • Combate ao Inverno Demográfico português através de políticas de valorização e incentivo à natalidade.
  • Reforço dos apoios às famílias numerosas, devendo o Estado fortalecer e diversificar os benefícios fiscais que compreendam as respectivas bonificações em função do número de membros de cada família. 
  • Prosseguir políticas sociais de defesa das famílias numerosas que as protejam na factura de bens ou serviços de primeira necessidade como sendo a electricidade, o gás e o acesso a quaisquer bens de natureza cultural.
  • Valorização do papel da maternidade e paternidade nas famílias portuguesas, garantindo o aumento faseado ao longo de 4 anos, das licenças de parentalidade, com prazos temporários mais dilatados, sobretudo quando estejam em causa crianças com deficiência e/ou necessidades especiais.
  • Garantir a equidade dos abonos de família, permitindo em particular o seu aumento significativo para todas as situações em que se verifiquem critérios de extrema necessidade, devidamente comprovada após a fiscalização legalmente prevista, nomeadamente nos 1º, 2º, 3º e 4º escalões de rendimento até aos 16 anos.
  • Promover o alargamento da base de beneficiários do abono de família pré-natal, garantindo uma majoração nunca inferior a 50% para o segundo filho e de 100% para terceiro e seguintes.
  • Promover uma verdadeira igualdade social entre Mulher e Homem, fechando definitivamente a porta a todos os estigmas e dogmas ideológicos, exponenciados nos últimos anos e que muito têm contribuído para conflitos de género, valorizando-se e respeitando-se a singularidade de cada ser humano e assumindo as naturais diferenças entre Mulher e Homem, não como uma fonte de problemas, mas como um riquíssimo universo de mais valias.


  • O Sistema Nacional de Saúde integrará uma componente pública e outra privada, num modelo tendencialmente semelhante ao da atual ADSE.
  • Obrigatoriedade de todos os cidadãos nascidos em Portugal disporem de um médico de família e serviços de enfermagem.
  • Eliminação das isenções na saúde pública todos ao actos médicos e cirúrgicos, como mudanças de sexo e aborto (excetuando casos de violação, má formação ou outros que periguem a vida da mulher).
  • Eliminação do acesso gratuito a serviços de saúde para imigrantes ilegais, com excepção de serviços de urgência.
  • Criação de uma Rede de Cuidados Paliativos e de Residências Geriátricas que procurem suprir as necessidades dos cidadãos mais idosos, garantindo a dignidade da sua vida até ao fim dos seus dias.
  • Accionar todos os procedimentos necessários por forma a garantir a criação de uma carreira de médico dentista integrada no Serviço Nacional de Saúde, carreira esta que aguarda aprovação há mais de dois anos, permitindo assim que todas as Unidades de Saúde tenham profissionais desta área que até este momento tem sido constantemente negligenciada pelos consecutivos governos.
  • Introdução de profissionais das chamadas medicinas alternativas, como a acupuntura e a osteopatia, no Serviço Nacional de Saúde desde que se encontrem comprovadamente eficazes.
  • Redução do IVA sobre os Ginásios e pela utilização dos mesmos para a taxa mínima e promoção de alterações legais que garantam que estas despesas possam ser consideradas como dedução à coleta do IRS, a título de despesa de saúde.
  • Redefinição dos critérios temporais para consultas e actos cirúrgicos, devendo o Estado comparticipar, quando necessário, estes actos no setor privado e ou social.
  • Garantir que sempre que o Estado se revele incapaz de cumprir o prazo limite anteriormente definido, o Sistema Nacional de Saúde deverá financiar os actos médicos em causa recorrendo ao sector privado e social.
  • Actualização e valorização das carreiras profissionais do sector da saúde, nomeadamente dos médicos, enfermeiros e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
  • Modernização das actuais unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde de forma a adequá-las às actuais necessidades da população portuguesa.
  • Accionar todos os mecanismos legais necessários que garantam a célere construção ou conclusão de novas unidades hospitalares constantemente prometidas e adiadas pelos sucessivos governos, como por exemplo o Hospital de Barlavento Algarvio, o Hospital Central do Alentejo ou o Hospital do Oeste


  • Promover legislação que garanta com efectividade o combate à violência doméstica, aumentando as molduras penais para este tipo de criminalidade e garantindo a efectiva protecção dos idosos, homens, mulheres e crianças.
  • Obrigatoriedade de a vítima de violência interpessoal ser observada por enfermeiros forenses, para realização de exame forense, documentação de lesões, preservação e recolha de vestígios e encaminhamento, mantendo a cadeia de custódia da prova.
  • Nos cenários mais graves, legislar no sentido de garantir às vítimas de violência doméstica a permissão de mudar de identidade e a criação de mecanismos legais para que possam beneficiar de perdões fiscais, sociais, bancários, entre outros, quando, em resultado destes crimes tiverem que abandonar as suas vidas profissionais e o cumprimento das suas obrigações cíveis – mormente, com períodos de carência em empréstimos bancários e outras, tendo visto a sua vida completamente destruída a vários níveis por esta realidade.
  • Introdução de legislação penal que consagre a castração química como forma de punição de agressores sexuais, a qualquer culpado de crimes de natureza sexual cometidos sobre menores de 16 anos.
  • O modelo penal adoptado deverá prever, perante uma primeira condenação, a castração química como opção e, perante uma segunda, obrigatória, podendo esta pena ser cumulativa com outras penas como a de prisão e sendo aplicada quando o agressor estiver em liberdade condicional.
  • Redefinição dos critérios de punibilidade para este tipo de criminalidade, consagrando a obrigatoriedade de penas de prisão efectiva para quaisquer crimes de violação, sem possibilidade de pena suspensa.
  • Introdução da pena de prisão perpétua para os crimes mais graves, nomeadamente crimes de terrorismo ou homicídios com características específicas.
  • Retirada de todos os privilégios nos estabelecimentos prisionais portugueses para condenados por crimes de terrorismo ou homicídios com características específicas.
  • Fomentar acordos com o sector privado e alguns serviços públicos de forma que todos os reclusos dos estabelecimentos prisionais portugueses trabalhem, de forma a contribuírem para os custos que os contribuintes têm com a sua subsistência.
  • Alteração da legislação de modo a permitir a classificação dos bens e valores que revertam para o estado nos processos-crime para um fundo permanente gerido por representantes das corporações policiais, financiando os agentes dessas corporações que tenham sido lesados fisicamente no combate ao crime ou para os seus familiares directos.
  • Reformar o Sistema Judiciário garantindo a sua independência real face ao poder político. Todos os membros do Supremo Tribunal de Justiça deverão ser eleitos por concurso de mérito por e entre aqueles que fazem parte da comunidade da Justiça e não pelo poder político.
  • Promover a reforma das estruturas de investigação criminal, dos tribunais administrativos e fiscais (TAF) e da codificação administrativa e tributária.
  • Promover a legislação necessária a garantir o combate à corrupção e toda a criminalidade conexa, garantindo para esse efeito o reforço de meios e recursos necessários às investigações criminais adstritas.
  • Considera-se imprescindível, face às experiências recentes, dissuadir os potenciais infractores no que à corrupção diz respeito. Nesse sentido, defendemos o agravamento das penas actualmente previstas para esta conduta criminal para o seu dobro, bem como a reversão dos bens arrestados ou confiscados a favor do Estado.
  • No âmbito do combate à corrupção, defendemos que todas as autarquias tenham um plano de combate à mesma, bem como à subsidiodependência.
  • Perda de reforma para qualquer agente político ou gestor da administração pública que, no decurso das suas funções, seja julgado e condenado, transitando em julgado essa mesma condenação por práticas de corrupção ou criminalidade conexa.
  • Responsabilizar qualquer agente político pelo empobrecimento do país quando as suas condutas sejam comprovadamente de má gestão dos dinheiros públicos.
  • Legislar o impedimento vitalício de ex-titulares de cargos políticos transitarem para empresas que na função anterior eram por si tutelados.
  • Avançar com a criminalização do acto de enriquecimento ilícito.
  • Atribuir à actividade de forças de segurança e de serviços de informações o regime de profissão de desgaste rápido.
  • Reformulação da moldura penal para o crime de fogo posto e que contemple o agravamento substancial das penas de prisão por equiparação do crime de fogo posto ao crime de terrorismo, tal como a obrigatoriedade do pagamento de indemnizações aos proprietários dos terrenos ardidos.
  • Garantir o cumprimento da legislação em vigor de forma que não mais se verifiquem comportamentos e ou práticas de si contraditórias, como por exemplo o casamento de menores de idade.
  • Com o aumento dos problemas e da insegurança, defendemos a implementação de videovigilância e reforço de segurança nos complexos universitários.
  • Garantir o pagamento de subsídios de risco dignos a todas as forças de segurança portuguesas.


  • Garantir a implementação de um novo modelo para as reformas baseado na criação de uma reforma mínima garantida, equivalente ao salário mínimo nacional e garantir o direito dos cidadãos a terem as suas próprias economias no final da vida profissional que possam complementar as suas aposentadorias, nomeadamente na forma de um PPR ou Seguro.
  • Redução do IVA para 6% na eletricidade e água, bem como a eliminação ou diminuição das tarifas sobre a Eletricidade (Imposto Especial de Consumo, a Taxa de Exploração e a Contribuição Audiovisual), a Água e o Gás (IEC e Taxa de Ocupação do Subsolo).
  • A eliminação do IRC para microempresas até três funcionários com faturação anual inferior a 150 mil euros.
  • Abolição total dos impostos sobre os bens tributados em casos de herança para todos os beneficiários legítimos (familiares diretos).
  • Apoio aos trabalhadores independentes com a redução da Taxa de IVA trimestral sempre que o vencimento (média mensal) seja inferior ao Ordenado Mínimo Nacional.
  • Combater as desigualdades de oportunidades que separam os cidadãos das áreas rurais e urbanas, promovendo apoios tributários para a Indústria e Comércio nas zonas rurais e do interior do país.
  • O Estado tem o dever de proteger o cidadão do Sistema Financeiro, impedindo que os bancos ou empresas credoras tomem posse das casas dos clientes quando o incumprimento do cliente do banco é por desemprego, doença ou negligência do banco aquando da atribuição do crédito habitação.
  • Promover medidas fiscais de incentivo à fixação de famílias e empresas no interior do país e nas zonas mais desertificadas, incluindo ainda pacotes de apoio financeiro direto no âmbito da habitação, saúde e educação.
  • Obrigar a que todas as instituições do Estado tenham um contacto telefónico a custo zero, proibindo que as mesmas tenham números de contacto de “valor acrescentado”.
  • Ao rendimento mínimo garantido terá de corresponder a obrigatoriedade de serviços prestados à comunidade, sendo instituído serviço comunitário obrigatório durante a concessão de subsídio de desemprego.
  • Não deverá ser obrigação do Estado providenciar habitação social a cidadãos estrangeiros – imigrantes, migrantes ou refugiados – residentes em território nacional com base em medidas de discriminação positiva conforme indica a mesma Lei.
  • Para aliviar a elevada carga fiscal a que os portugueses se encontram sujeitos, o IMI deverá tender para a abolição no prazo de uma legislatura.
  • A título de exemplo e solidariedade com os portugueses, propomos o corte do salário dos políticos em 15%.
  • Em virtude do elevado preço dos combustíveis, propomos a criação de um tecto máximo para o seu valor.
  • O Governo deve promover a redução imediata e gradual da carga fiscal, nas suas diversas variantes, sobre os combustíveis, tendo como meta a redução, nos próximos anos, de 25% da actual incidência fiscal.
  • Garantir medidas de protecção ao comércio local, restauração e afins.
  • A banalização da atribuição do RSI tem-se manifestado negativa para o mercado de trabalho, com consequência directa no desenvolvimento económico. Nesse sentido, propomos que os usufrutuários deste rendimento portadores de condições físicas e psicológicas que lhes permitam trabalhar em normalidade, ingressem num programa de trabalho para a comunidade.
  • Abolição das portagens em vários troços rodoviários do país, particularmente na A23 pela ligação que tem ao interior do país e A22 (Via do Infante) pela importância estratégica que tem para o Algarve.


  • Informar no imediato as Nações Unidas da saída de Portugal do Pacto Global para a Migração. A questão da imigração deve ser tratada de acordo com a realidade e a soberania de cada país.
  • Deportação de todos os imigrantes ilegais para os seus países de origem, bem como de todos os imigrantes que, mesmo tendo a situação legalizada, cometam crimes que originem condenação a penas de prisão efetiva.
  • Para pedidos de nacionalidade é imperioso aumentar as exigências ao nível da língua portuguesa, falada e escrita, bem como da integração cultural.
  • Promover um novo tratado europeu, na linha defendida pelos países do grupo Visegrado em termos de fronteiras, soberania nacional e respeito pelos valores da cultura europeia.
  • Criação de limites à imigração islâmica devido aos casos de ameaça terrorista e ao conhecido choque cultural.
  • Combater práticas políticas e religiosas que ofendam o ordenamento jurídico português (mormente, o antissemitismo, as ideologias de género, a aplicação da Sharia, a excisão, os casamentos forçados de menores, a inibição da sua frequência da Escolaridade Mínima Obrigatória, o racismo de qualquer natureza, entre outras).
  • Serão estabelecidas quotas de origem privilegiando as necessidades de mão-de-obra adequadas às necessidades dos vários sectores de actividade do país.


  • Face à realidade demográfica do país e sua proporcionalidade, propomos a redução para 100 deputados na Assembleia da República.
  • Redução tendencial do número de vereadores nas Câmaras Municipais, sendo feito um estudo caso a caso.
  • Por forma a garantir uma maior equidade na eleição de deputados por círculos eleitorais, propomos a criação de um círculo nacional de compensação.
  • Promover a revisão dos cadernos eleitorais.


  • Desenvolvimento de um plano energético com o objetivo de alcançar a autossuficiência energética portuguesa, com base em energia sustentável, eficiente e limpa.
  • Criação de uma Força de Guardas Florestais para salvaguardar as nossas florestas e agilizar todas as ações de combate a incêndios.
  • Reduzir para metade os custos inerentes às licenças de caça (especialmente caça grossa) e de toda a burocracia excessiva existente, bem como a valorização do caçador enquanto elemento fundamental no controlo cinegético.
  • Introduzir no ensino básico e secundário a leccionação de boas práticas de combate ao desperdício, designadamente dos recursos naturais e nas áreas da alimentação e do vestuário, ao mesmo tempo que se estimula uma associação da formação escolar à indústria e à agricultura.
  • De forma a fixar população no interior do país e reverter o ciclo de abandono do mundo rural, propomos a criação de um programa de apoio e incentivo à agricultura familiar.
  • Valorizar a tauromaquia enquanto manifestação cultural inerente a grande parte do território rural português e à identidade portuguesa.
  • Fomentar o estabelecimento de micro e pequenas empresas agrícolas, biológicas sustentáveis, designadamente através de capitais próprios particulares, e que desenvolvam a sua actividade em terrenos privados ou públicos com apoios não financeiros, a multinível técnico que abrange todas as fases do negócio, desde a sua concepção, viabilidade e implementação até ao acompanhamento do desenvolvimento da actividade e sua colocação no mercado.
  • Fomentar a utilização de terras familiares desaproveitadas com apoios não financeiros, a multinível técnico e de inserção comunitária que abrange todas as fases de colocação em produção das terras a um nível familiar, bem como a comercialização dos produtos a um nível local.
  • Disponibilizar às famílias que estejam a auferir o rendimento mínimo, a possibilidade de adquirirem competências para que possam viver num sistema de produção agrícola autossuficiente em terras próprias ou de cedência pública, em que lhes é facultada toda a pequena instalação agrícola adequada à subsistência da família, com o respectivo apoio técnico e de formação, e com a correspondente redução progressiva do rendimento mínimo à medida da autossuficiência adquirida.
  • Incentivo à aquisição preferencial de produtos locais e de produção nacional (compre português) para aumentar a resiliência local e nacional.
  • Valorização do papel social do agricultor enquanto ambientalista por excelência.


  • Atribuição de benefícios fiscais nos primeiros anos de inserção no mercado de trabalho.
  • Incentivo a empresas que contratem jovens sem termo certo, combatendo a precaridade laboral e o recurso abusivo a estágios.
  • Alargamento e adequação dos apoios ao arrendamento jovem para que estes se assemelhem mais com os valores reais do mercado.
  • Facilitação do acesso jovem ao crédito à habitação que permita a aquisição de património ao longo da vida.


  • Investimento em plataformas interfaces que permitam aos utilizadores dos serviços de mobilidade pública acederem a todos os meios de transporte utilizando apenas um título de transporte.
  • Modernizar a ferrovia nacional de forma a oferecer aos portugueses uma via de mobilidade alternativa, com qualidade e que possa garantir a cobertura de todo o território nacional.
  • Promover políticas de transporte que não discriminem a população portuguesa das regiões autónomas, sobretudo atendendo às necessidades inerentes ao critério da insularidade.



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